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Empresas buscam melhoria para manter competitividade

Fonte: Jornal do Commecio - RJ

O cenário de incertezas na economia não está levando as empresas a cortar a concessão de cinco entre seis benefícios previstos na legislação brasileira. Ao contrário, o tal procedimento está cada vez mais consolidado, segundo constata um estudo bienal da corretora de seguros e consultoria Aon. A pesquisa teve como objetivo identificar e analisar os 20 principais incentivos oferecidos para os empregados e os seus índices de permanência, proporcionando uma ampla visão para os gestores de recursos humanos sobre as práticas do mercado e oportunidades para readequar as políticas de benefícios.

O estudo conclui que a assistência médica ainda é o benefício concedido pela quase totalidade das empresas entrevistadas: 99,5%. O seguro de vida fica próximo: 94%, seguido da assistência odontológica, benefício que é disponibilizado por 87,5% das empresas. Na quarta posição, aparece o vale refeição, na proporção de 78,3%. Da pesquisa participaram 423 empresas de diversos segmentos, número de participantes 62% superior ao da edição da pesquisa anterior.

A diretora Técnica de Saúde da Aon, Rafaella Matioli, explica que esse resultado é motivado pela preocupação das companhias  em oferecer um pacote de benefícios mais estruturado, com uma visão estratégica de que os itens podem afetar os resultados financeiros e a competitividade.

Diferencial

Outro ponto importante observado no levantamento, na avaliação do vice-presidente executivo da corretora, Marcelo Borges, é o dos benefícios que estão com menos de 50% de maturidade. O executivo afirma que, por consequência do atual momento do mercado, esses tipos de benefícios ganham grande importância no processo de retenção de talentos. Nessa linha abaixo de 50%, segundo a pesquisa, aparece a concessão de automóvel, auxílio medicamento, check-up, vale combustível, transporte diferenciado e cesta básica, entre outros.

O executivo conta que, embora os benefícios convencionais tragam maior impacto financeiro para o empregador, os outros, ainda pouco oferecidos, possuem uma melhor percepção dos empregados, tornando a organização mais competitiva no mercado. Segundo ele, ainda que alguns benefícios destacados
na pesquisa sejam obrigatórios por lei, as empresas têm buscado avaliar melhorias na implementação com o objetivo de otimizar custos e oferecer mais qualidade para o empregado.

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