SP: Mesmo com queda nos furtos, seguros veiculares sobem 10%
Fonte: Diário de Sorocaba
As poucas desistências são causadas por motivos como troca da operadora ou dificuldade financeira do cliente
O mercado de seguros veiculares deve crescer neste ano cerca de 6,5%, de acordo com o diretor regional do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (SincorSP), Eduardo Lemes. No último ano, o preço médio dos seguros de carros aumentou cerca de 10%, mesma porcentagem que representa o crescimento do mercado em 2015.
Lemes explica que o preço médio dos seguros pode variar conforme a seguradora, que, muitas vezes, faz convênios com bancos, podendo garantir descontos para os clientes e barateando o preço da apólice. Sobre perdas de renovações de seguros do setor no último ano, o diretor explica que são poucas as desistências, mas confirma que elas ocorrem e geralmente são causadas por motivos como troca da operadora ou dificuldade financeira do cliente. "Quem tem o hábito de ter seguro, não deixa."
ROUBOS - No ano passado, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anunciou que pediria às seguradoras de veículos uma redução no preço das apólices de seguro em decorrência da queda nos roubos de veículos no Estado. Segundo Lemes, mesmo com a queda de roubos e furtos em todo o Estado, é difícil prever que isso reduza os custos dos seguros, já que eles geralmente representam uma pequena percentagem no valor que integra a mensalidade do seguro.
O diretor explica, ainda, que normalmente o valor do seguro é dividido em partes para as possibilidades de roubos e de colisões. Geralmente, a porcentagem para roubos é bem inferior à de acidentes, o que pode impactar menos no valor da apólice. "Para o consumidor, muda pouco."
SEGURO POPULAR - Para o diretor regional do SincorSP, o projeto de criação de um seguro popular será fundamental para a democratização e expansão do setor. "Vai ser muito bom, principalmente para o consumidor de carro mais antigo", entusiasma-se.
Demanda antiga do setor, o projeto do seguro popular permite a utilização de peças usadas no conserto de carros segurados e visa baratear o preço das apólices, atraindo mais segurados que hoje circulam com seus veículos sem uma proteção securitária. Estimativas do setor dão conta de que somente um terço de toda a frota do País é segurado.
A Superintendência de Seguros Privados chegou a lançar uma consulta pública para o projeto em dezembro de 2015. A expectativa do setor é de que o lançamento saia no segundo semestre e provoque a redução dos preços das apólices.
LEI DO DESMANCHE - Aliada para a criação do seguro de automóvel popular, a lei de desmanche legal, que regularizou a atividade de desmonte de veículo, começou em São Paulo, mas vai se expandir para todo o País neste ano. "Em São Paulo, já estamos bem avançados, falta o resto do Brasil", conta Lemes, explicando que a possível criação do seguro popular está ligado ao avanço da lei no País.
As poucas desistências são causadas por motivos como troca da operadora ou dificuldade financeira do cliente
O mercado de seguros veiculares deve crescer neste ano cerca de 6,5%, de acordo com o diretor regional do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (SincorSP), Eduardo Lemes. No último ano, o preço médio dos seguros de carros aumentou cerca de 10%, mesma porcentagem que representa o crescimento do mercado em 2015.
Lemes explica que o preço médio dos seguros pode variar conforme a seguradora, que, muitas vezes, faz convênios com bancos, podendo garantir descontos para os clientes e barateando o preço da apólice. Sobre perdas de renovações de seguros do setor no último ano, o diretor explica que são poucas as desistências, mas confirma que elas ocorrem e geralmente são causadas por motivos como troca da operadora ou dificuldade financeira do cliente. "Quem tem o hábito de ter seguro, não deixa."
ROUBOS - No ano passado, o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, anunciou que pediria às seguradoras de veículos uma redução no preço das apólices de seguro em decorrência da queda nos roubos de veículos no Estado. Segundo Lemes, mesmo com a queda de roubos e furtos em todo o Estado, é difícil prever que isso reduza os custos dos seguros, já que eles geralmente representam uma pequena percentagem no valor que integra a mensalidade do seguro.
O diretor explica, ainda, que normalmente o valor do seguro é dividido em partes para as possibilidades de roubos e de colisões. Geralmente, a porcentagem para roubos é bem inferior à de acidentes, o que pode impactar menos no valor da apólice. "Para o consumidor, muda pouco."
SEGURO POPULAR - Para o diretor regional do SincorSP, o projeto de criação de um seguro popular será fundamental para a democratização e expansão do setor. "Vai ser muito bom, principalmente para o consumidor de carro mais antigo", entusiasma-se.
Demanda antiga do setor, o projeto do seguro popular permite a utilização de peças usadas no conserto de carros segurados e visa baratear o preço das apólices, atraindo mais segurados que hoje circulam com seus veículos sem uma proteção securitária. Estimativas do setor dão conta de que somente um terço de toda a frota do País é segurado.
A Superintendência de Seguros Privados chegou a lançar uma consulta pública para o projeto em dezembro de 2015. A expectativa do setor é de que o lançamento saia no segundo semestre e provoque a redução dos preços das apólices.
LEI DO DESMANCHE - Aliada para a criação do seguro de automóvel popular, a lei de desmanche legal, que regularizou a atividade de desmonte de veículo, começou em São Paulo, mas vai se expandir para todo o País neste ano. "Em São Paulo, já estamos bem avançados, falta o resto do Brasil", conta Lemes, explicando que a possível criação do seguro popular está ligado ao avanço da lei no País.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario