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'Valor' lança Estudo Setorial de Previdência

Fonte: Valor Econômico 

Valor lança na próxima semana o Estudo Setorial Previdência Privada, um estudo em profundidade sobre o setor, com 160 páginas e que trata das expectativas das empresas para o ramo de previdência aberta e seguro de vida neste e nos próximos anos.

Um dos destaques da publicação são as estratégias adotadas pelas principais companhias para continuar expandindo seus negócios no atual cenário de crise econômica. O setor, mostra a edição, cresceu em 2015 pouco mais de 20%, superando levemente o patamar de expansão dos 20 primeiros anos do negócio.

Entre janeiro e setembro de 2014 e igual período de 2015, as receitas com planos aumentaram 24% e as reservas, 21,6%. Para este ano é esperado que a expansão se mantenha, embora em menor ritmo.

Segundo a percepção de executivos das maiores empresas do setor, o quadro atual de crise, com aumento do desemprego e o temor pelo futuro, faz com que as pessoas preservem o que pouparam na previdência de longo prazo, resgatando menos.

O Estudo Previdência Privada mostra também que a liquidez e a possibilidade de o investidor levar seus recursos para outra instituição (portabilidade) têm sido pontos importantes de atração para esse tipo de aplicação financeira. Outra questão é a rentabilidade em si: os investidores têm deixado a tradicional caderneta de poupança - cuja remuneração tem perdido da inflação - em busca de aplicações com melhores retornos.

A previdência privada, segundo a FenaPrevi, tem mais de 10 milhões de contratos e cerca de R$ 500 bilhões em ativos. Apesar desse volume, apenas cerca de 8% das famílias brasileiras têm esse tipo de cobertura. Ou seja, há um grande potencial a ser explorado pelas companhias do setor.

A edição também apresenta pesquisa encomendada pela Icatu Seguros ao Ibope Inteligência, com 2.002 brasileiros, indicando que apenas 5% possuem apólice de seguro de vida.

Oportunidades surgem com o aumento de longevidade da população. Ao mesmo tempo, o aprofundamento do déficit da Previdência Social e as discussões sobre a possibilidade de o sistema não ser sustentável a longo prazo, se mantidas as condições atuais, geram insegurança no cidadão em relação a seu futuro previdenciário. Nesse sentido, a previdência privada passa a exercer um papel importante de apoio financeiro no horizonte de médio e longo prazos.

Neste ano, o setor de previdência aberta também deverá ser beneficiado por causa de mudanças regulatórias que, na prática, ampliam as opções de investimentos. Em novembro do ano passado, a Resolução nº 4.444 do Conselho Monetário Nacional (CMN) mudou as regras de alocação das reservas técnicas do mercado segurador.

Em 2017, a criação do produto Previ Saúde (antes denominado "VGBL Saúde") é vista pelos seguradores como novo impulsionador do segmento de planos empresariais de previdência aberta.



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