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Receita dos planos VGBL e PGBL começa ano crescendo 24,3%

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

O mercado de previdência complementar aberta iniciou o ano em alta, com a captação de receita dos planos, que incluem VGBL e PGBL, dando salto de 24,3% em janeiro, aos R$ 6,3 bilhões, contra R$ 5,1 bilhões em igual mês de 2015. Os aportes líquidos, diferença entre entrada e saída (resgates) de recursos dos planos, registraram saldo positivo de R$ 1,7 bilhão. Em janeiro do ano passado o saldo foi de R$ 1,5 bilhão, segundo dados Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Presidente da entidade, Edson Franco conta que, apesar da situação difícil da economia, os participantes do sistema continuam fazendo reservas para a aposentadoria, “o que mostra que a previdência complementar aberta segue ocupando papel de destaque no investimento de longo prazo dos brasileiros”.

Segundo a Fenaprevi, o sistema registrou em janeiro total de 85.516 pessoas já usufruindo benefícios – aposentadorias, pecúlios (por morte e por invalidez) e pensões (por morte e por invalidez) – pagos por planos abertos de caráter previdenciário. No período, foram contabilizados total de 12.271.620 pessoas com planos contratados, sendo que deste total 9.241.272 são pessoas com planos individuais (já computados os planos para menores de idade) e 3.030.348 pessoas com planos empresariais.

Por plano

As estatísticas da entidade mostram que os planos individuais foram os que mais receberam recursos no primeiro mês do ano. No total, foram investidos R$ 5,5 bilhões, 28% acima dos R$ 4,3 bilhões de um ano atrás. Os planos para menores de idade, por sua vez, acumularam R$ 152,5 milhões, alta de 15% sobre os R$ 132,6 milhões de janeiro de 2015.

A receita aplicada nos planos empresariais também avançou, somando R$ 627 milhões em janeiro último, representando crescimento de 6,7% em relação aos R$ 588 milhões captados em janeiro do exercício anterior.

Na análise por modalidade de plano, o faturamento em janeiro do VGBL foi a R$ 5,7 bilhões, do PGBL a R$ 558 milhões e dos planos tradicionais, a R$ 63 milhões.

A opção por planos de caráter previdenciário deve considerar e priorizar uma visão de longo prazo, dada a tributação diferenciada para o poupador. No PGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o Imposto de Renda (IR) pelo formulário completo, o poupador pode deduzir anualmente da base de cálculo do tributo, o valor total das contribuições efetuadas a planos de previdência complementar, durante o exercício social, até o limite de 12% da sua renda bruta, reduzindo o imposto a pagar ou, até mesmo, podendo ter direito à restituição.

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