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AIG vende ativos na AL e Europa para Fairfax

Fonte: Valor Econômico

A seguradora global AIG deu mais um passo na sua estratégia de focar em operações mais rentáveis e anunciou a venda de ativos na América Latina e na Europa para a Fairfax Financial Holdings por US$ 240 milhões. Com o negócio, a empresa passa a focar no Brasil, México e Porto Rico na América Latina, além de manter a sua presença no Equador.

A companhia vende as operações na Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e Venezuela, além de negócios da Turquia, Bulgária, República Checa, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia. Como parte da estratégia a companhia segregou suas operações em três unidades - seguro corporativo, seguro voltado para pessoa física e a área denominada "international network", que inclui atendimento à clientes multinacionais.

"O foco para América Latina continua sendo Brasil, México e Porto Rico, que têm maior potencial de crescimento rentável, para continuarmos oferecendo produtos", afirma Paride Della Rosa, diretor-presidente da AIG Brasil.


No Brasil, a companhia segue focada nos segmentos de grandes riscos e de seguros voltados para pequenas e médias empresas. No início do mês, foi anunciada a venda de carteira de automóveis para a Porto Seguro, já seguindo a estratégia global. A transação envolve a transferência de cerca de 25 mil apólices e aguarda aprovações regulatórias do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

"Olhando para as operações do Brasil, temos uma perspectiva otimista com cautela. Em grandes riscos, falamos de novos projetos e obras e continuamos na expectativa de retomada do crescimento econômico e volta de investimentos em infraestrutura. Temos muito interesse e apetite e continuamos com uma das maiores capacidades do mercado", afirma o executivo. "À medida que economia se estabilize e volte o crescimento econômico, virão grandes oportunidades."

Della Rosa afirma que já começa a ver sinais de retomada da economia e destaca que o seguro para operação de fusão e aquisição e está com maior demanda por parte de grupos empresariais. "Temos tido interesse muito alto, mas efetivamente fechamento desse negócio está pendente por outros indicadores econômicos e políticos. Os cliente esperam mais sinais de estabilidade."

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