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Reunião do conselho do IRB termina sem definição sobre oferta de ações

Fonte: Valor Econômico

Por Carolina Mandl e Eduardo Campos | De São Paulo e Brasília

A reunião do conselho de administração do IRB terminou ontem sem definição sobre os rumos da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo o Valor apurou com duas fontes com conhecimento do assunto.

A incerteza decorre de estimativas de preço da resseguradora trazidas pelos bancos de investimento depois de sondagens com investidores. Os valores não alcançaram o patamar que os acionistas do IRB desejam. Por isso os acionistas vão voltar a avaliar o lançamento do IPO e têm até o dia 6 de julho para se manifestar.

Os sócios do IRB trabalham, porém, com a ideia de chegar a uma decisão ainda nesta terça.

Para que o IPO seja realizado com as demonstrações financeiras do primeiro trimestre, o preço dos papéis deve ser fixado até o fim de julho, conforme determinação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por isso a data limite para se tomar uma decisão e lançar a oferta é dia 6. Do contrário, uma oferta só seria possível em setembro, depois das férias de verão no hemisfério norte.

No ano passado, o IRB chegou a considerar que seria avaliado em torno de R$ 11 bilhões. Nas últimas semanas, o patamar girou em torno de R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões. A resseguradora tem como acionistas o governo federal (27,44%), a BB Seguros Participações (20,43%), a Bradesco Seguros (20,43%), a Itaú Seguros (14,94%) e o fundo Caixa Barcelona (9,85%).

No mês passado, o IRB passou por mudança em seu comando. Tarcisio Godoy, que também já foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, deixou a presidência da resseguradora. Em seu lugar, assumiu José Carlos Cardoso, que já tinha sido presidente do IRB. Cardoso é visto como alguém com perfil mais técnico para tocar uma companhia aberta depois do IPO.

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