IRB tem lucro líquido de R$ 232 milhões no 2º trimestre, alta de 15%
Fonte: Valor Econômico
Por Álvaro Campos e Daniela Meibak
SÃO PAULO - (Atualizada às 8h44) A resseguradora IRB teve lucro líquido de R$ 232 milhões no segundo trimestre de 2017, alta de 15% ante o mesmo período do calendário passado. Os prêmios emitidos somaram R$ 1,513 bilhão, avanço de 12% na mesma base de comparação.
Já o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 233 milhões no segundo trimestre, com queda anual de 20%. O IRB informou ainda que a rentabilidade da carteira global ficou em 136% do CDI no segundo trimestre, ante 134% do CDI em igual intervalo de 2016.
“Mesmo em um ambiente econômico desafiador, fomos capazes de obter êxito em nossa estratégia de compensar a queda da taxa de juros e, consequentemente, de nosso resultado financeiro, com a elevação do resultado de underwriting”, diz a companhia no balanço do segundo trimestre, o primeiro após a oferta pública inicial de ações (IPO).
A resseguradora aponta ainda que, no Brasil, atua em um ambiente que a cada ano tem se tornado mais aberto à competitividade e no qual tem ampliado sua liderança.
“Internacionalmente, mantivemos nossa estratégia de expansão por meio de parcerias que visaram aumentar nossa participação em mercados estratégicos, principalmente em property, vida, aviação e agricultura. Com isso, nossa participação no mercado internacional já representa 32% dos prêmios emitidos no primeiro semestre”, diz.
O IRB acrescentou que o portfólio de prêmios seguirá bastante diversificado entre os segmentos em que atua, mitigando, assim, os riscos a que está exposto.
O índice de sinistralidade do grupo ficou em 61,3% no segundo trimestre de 2017, uma queda de 7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Nos três meses até junho, os sinistros retidos pela companhia recuaram 3% na mesma base de comparação, totalizando R$ 542 milhões.
De acordo com a companhia, a redução é reflexo, primordialmente, da contínua melhora da gestão de sinistros e do aumento dos contratos de proteção efetuados no período, visando minimizar os impactos da ocorrência de potenciais sinistros.
O índice combinado - que mede a eficiência operacional e, quanto menor, melhor — teve uma melhora de 11 pontos percentuais e saiu de 97,7% no segundo trimestre de 2016 para 86,6% no mesmo período desse ano.
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