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Seguradora e exportadora têm mais a perder na B3

Fonte: Valor Econômico 

Com o ciclo de juro e dólar baixo esperado daqui para frente, o mercado trabalha com perspectiva de pressão sobre seguradoras e exportadoras na bolsa. A expectativa de impacto sobre o lucro dessas empresas tira delas a atratividade na renda variável, que ficará condicionada à capacidade de adaptação de cada uma delas ao novo ambiente de negócios.

Empresas como BB Seguridade ainda contam com apostas de algumas casas, como a XP Investimentos, devido ao bom desempenho que a empresa têm tido mesmo com o ciclo de redução da Selic, iniciado há três anos. No entanto, o setor acaba ficando para trás na comparação com outros que, daqui para frente, têm mais oportunidade em vista. Uma exceção é o IRB Brasil, cuja operação em resseguros é considerada robusta pelo monopólio no segmento, apontam analistas.

Para Ricardo Peretti, analista da Santander Corretora, o momento de otimismo local também vai levar o investidor a reduzir a exposição a empresas ligadas à cena internacional. Neste caso, empresas como a Suzano, que também enfrenta dificuldades em relação aos preços da celulose, acabam perdendo espaço nos portfólios.

Uma exceção é a Vale, que encontra suporte no preço do minério de ferro. "Mesmo assim, o peso da exposição a commodities na nossa carteira é de cerca de 20%. Os demais 80% são de ações ligadas à economia local", diz Peretti.

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