Seguradoras perdem US$ 15 bi com desastres naturais, diz Munich Re
BERLIM - As perdas de seguradas no mundo com desastres naturais permaneceram abaixo da média de longo prazo no primeiro semestre, afirmou a Munich Re nesta terça-feira. De acordo com a resseguradora alemã, o resultado reflete a baixa penetração do setor em muitos dos países mais afetados pelas catástrofes neste ano.
A companhia calcula as perdas para a indústria global em US$ 15 bilhões no período, abaixo dos US$ 17 bilhões vistos no mesmo período do ano passado. Em 2018, os números já haviam ficado abaixo da média de longo prazo de US$ 18 bilhões. As perdas totais com os desastres alcançaram US$ 42 bilhões na primeira metade de 2019, comparados aos US$ 33 bilhões de 2018.
A temporada de tornados no meio-oeste dos Estados Unidos causou perdas de US$ 3,3 bilhões no total, dos quais US$ 2,5 bilhões estavam segurados.
O ciclone Idai, que atingiu Moçambique, Malauí, Zimbábue e a África do Sul, em março, foi o pior desastre, tendo causado mais de mil mortes. As perdas totalizaram US$ 2 bilhões, o equivalente a um décimo do PIB de Moçambique, dos quais quase nada tinha proteção de seguros.
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