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Seguradora apresenta 10 principais tendências que mudarão o mercado brasileiro nos próximos anos

Fonte: Exame

As sociedades brasileira e mundial estão passando por uma profunda transformação que se estabelece de forma muito mais rápida e contundente que qualquer outra já vivida pela humanidade. A velocidade e a quantidade de informações geradas levam a um futuro de possibilidades amplas. No mundo, são realizadas mais de 3,7 milhões de pesquisas no Google, sendo 20% delas, nunca feitas antes!

Mesmo diante de um cenário tão amplo, alguns possíveis caminhos podem e são mapeados pelos especialistas a fim de clarear o que está por vir.

A Liberty Seguros, pelo segundo ano consecutivo, preparou o estudo Next, relatório que mapeia tendências em diversas áreas da sociedade e traduz seus impactos no modo como viveremos os próximos anos e quais serão alguns possíveis desdobramentos para o mundo dos negócios. As tendências do estudo, assim como as iniciativas da Liberty para se adaptar a esse futuro, foram apresentadas em um evento exclusivo para executivos e corretores na Casa Natura, em São Paulo.

Em parceria com a Inova Consulting e o especialista em análise de tendências Luis Rasquilha, o estudo compilou dez previsões sobre a sociedade, suas tecnologias e formas de relacionamento que permearão os próximos anos.  

São elas: A 4a Revolução Industrial; Conectividade Permanente e Convergente; a Digitalização do Mundo; Imediatismo e Instantaneidade; o Compartilhamento; a Força e o Poder do Coletivo (Crowd); o Envelhecimento da População e seus Impactos; a Economia da Experiência; o Mindset das Startups; Análises de Dados; e as Tecnologias Exponenciais.

Todos conectados

Segundo o escritor Klaus Schwab, estamos vivendo em meio à Quarta Revolução Industrial, durante a qual novas tecnologias estão fundindo os mundos físico, digital e biológico de forma a criar grandes promessas e, ao mesmo tempo, possíveis ameaças. Atualmente, cada vez mais empresas investem na otimização de seus processos e criação de produtos que utilizem robôs e inteligências artificiais para facilitar e agilizar tarefas.

Com as novas tecnologias e a evolução gradual da conectividade, que desde a criação da internet sofreu profundas modificações, a sociedade caminha para uma sinergia cada vez mais perene entre pessoas, empresas e instituições, em contato 24 horas por dia, com relações potencializadas pelo ambiente digital, que continua em expansão. Para se ter uma ideia, de acordo com o Next, atualmente uma pessoa comum verifica o celular 2.600 vezes por dia, em média.

Esses novos comportamentos já afetam e vão afetar ainda mais o modo de vida das pessoas, seus anseios e formas de consumo, impactando diretamente como as empresas devem olhar e atender esses novos consumidores.

Novas soluções nas áreas de moda e beleza, implantes subcutâneos, impressões 3D, internet das coisas, atendimentos 24h, serviços instantâneos, soluções e designs que favoreçam o compartilhamento são algumas das coisas que já estão surgindo e vão estar cada vez mais presentes em todos os ramos do mercado.

Segundo cálculos do Insper, o Brasil possui um dos maiores índices de imediatismo para o consumo do mundo, com um beta de 0,26 enquanto a média global é de 0,56 – em uma avaliação na qual quanto menor o valor encontrado, menor é a “paciência” do cliente.  Pensando nisso, é fácil prever que tudo será cada vez mais rápido e instantâneo, transformando a realidade que conhecemos.

Com o desenvolvimento e a facilidade dos métodos de entrega, os limites de paciência e espera reduzem à medida que este mundo acelera, elevando o nível de exigência com as empresas, permitindo cada vez menos que estas utilizem tempo com coisas desnecessárias na prestação de serviços. O tempo é cada vez mais precioso e por isso qualquer momento de espera precisa ser recompensado com algo absolutamente único e relevante.

As mudanças sociais e suas influências

A melhoria e aumento da velocidade das conexões não só aproxima as empresas de seus possíveis consumidores, mas as pessoas como um todo, tornando esses grupos em uma força de influência.

A chamada sociedade conectada, ou crowd, ganha voz e os desejos coletivos passam a ter mais peso, seja socialmente ou mercadologicamente. A própria necessidade de se conectar ganha espaço no mundo dos negócios, com a expansão de possibilidades, como os casos de co-working, crowdfunding, crowdsourcing. Segundo o The Sharing Economy, setores da economia compartilhada crescerão até 63% por ano até 2025, enquanto os tradicionais devem crescer, no máximo, 5% em igual período.

Outra mudança social que já demonstra impactos nos dias atuais que continuarão se intensificando é o envelhecimento gradual da população mundial. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025, o Brasil será o sexto país com o maior número de pessoas idosas no mundo. Pela primeira vez, uma geração que nasceu totalmente conectada alcançará a idade adulta e, logo, a terceira idade – e isso já está acontecendo.

Além do crescimento no número de pessoas no planeta, a expectativa de vida tem aumentado de forma exponencial, registrando atualmente um aumento de 3 meses por ano. Nos próximos 10 anos, a expectativa de vida aumentará mais de 1 ano por ano. Em consequência disso, enfrentamos um cenário no qual haverá a coexistência entre várias gerações, inclusive nas empresas, onde espera-se encontrar pessoas de várias gerações, desde baby boomers, a X, Y e Z.

O Next indica que as empresas precisarão atuar na cultura de gerações tanto para dentro quanto para fora, adequando suas políticas e formas de trabalhar.

Impactos no mercado

Todas essas transformações impactam diretamente, como dito, na forma como as empresas evoluem seus negócios. Em um mundo em constante transformação, organizações engessadas em processos e crenças rígidas terão maior dificuldade em se adaptarem ao futuro.

O Next revela que adotar uma mentalidade ágil, flexível e com coragem para testar novas abordagens e novas ideias representa uma mudança cultural e comportamental profunda, inspirada pela maneira como startups gerem o negócio. Independentemente do tamanho, todas as empresas precisam adotar maior flexibilidade na sua mentalidade e na forma de atuação, criando iniciativas de metodologias ainda mais ágeis.

De acordo com o estudo, 43% dos consumidores concordam em trocar seus dados pessoais com empresas para economizar dinheiro por meio de promoções e descontos, logo, é estratégico para as empresas aproveitar a elevada disponibilidade de informação para gerar conhecimento ativo e aplicável no fortalecimento de relações com clientes e na melhor gestão de recursos para proporcionar mais eficácia e mais vendas. Fortalecer a análise desses dados para melhorar e antecipar as entregas a clientes será um diferencial, uma vez que as empresas podem integrar a Big Data com todos os seus departamentos internos e externos.

Neste sentido, existe a oportunidade de aplicar o conhecimento atualmente disponível para a criação, facilitação e implementação destas tecnologias, com conteúdo relevante para clientes e para a sociedade.

Todo o processo de compra deve ser acompanhado por algo único, capaz de estimular e impactar a pessoa, criar memórias e, claro, lembrança de marca. Segundo estudo da Walker, as despesas de consumidores com experiências irão aumentar de US$ 6,6 trilhões em 2018 para US$ 8 trilhões em 2030.

Com isso em mente, as empresas reforçarão padrões de excelência de atendimento aos consumidores, além de motivar todos os colaboradores para entregar experiências positivas em todos os pontos de contato com seus clientes.

Para mais informações, basta acessar:  https://www.libertyseguros.com.br/next/Pages/index.aspx


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