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Empresas brasileiras avançam em ranking da Forbes

Fonte: Brasil Econômico

Empresas brasileiras avançam em ranking
Forbes mostra que país conta com 33 empresas na lista das 2.000 maiores

O fato de o Brasil ter caído nas graças dos investidores internacionais começa agora a ser percebido também em rankings, que demonstram o avanço das companhias brasileiras na economia mundial. O Global 2000, elaborado anualmente pela revista americana que cinco empresas estão entre

Forbes, mostra as 100 maiores do mundo, sendo que, para algumas, foi registrado avanço nas posições.

É o caso do Bradesco, que pulou da 78º para a 51ª colocação, o que coloca a instituição financeira no posto de maior grupo privado brasileiro. ?O Bradesco é um grupo empresarial cujo modelo de negócios é multilinha operacional, onde a área financeira assume uma de suas faces mais evidentes?, afirmou o diretor presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, lembrando que o banco é líder no setor de seguros e previdência, consórcios e rede de atendimento.

Na avaliação do diretor vicepresidente, Domingos Figueiredo de Abreu, o posto alcançado pelo Bradesco é uma conjunção da relevância que atingiu a economia brasileira desde a crise financeira internacional e também dos indicadores do próprio banco. No ano passado, o lucro líquido contábil foi de R$ 8,012 bilhões, um crescimento de 5,1% na comparação com o ano anterior. ?O resultado de 2009 foi parecido com o anterior, mas conseguimos isso mesmo em um ano marcado pela crise.? Ao incluir também as empresas com controle público, a Petrobras é a brasileira melhor colocada no ranking da Forbes, na 18ª colocação, um avanço de sete posições em relação ao ranking anterior. Também aparecem na lista da revista Forbes o Banco do Brasil (52ª posição), a Vale (80ª) e a Itaúsa (82ª). O número de companhias brasileiras entre as 2 mil maiores do mundo passou de 31 no ano passado para 33 em 2010.O ranking é liderado pelo JPMorgan Chase. O banco assumiu a ponta pela primeira vez. No ano passado, a posição pertencia à General Electric, que agora ficou em segundo. O Bank of America aparece em terceiro.

Brasil tem cinco companhias entre as 100 maiores do mundo e 33 no grupo das 2.000, segundo ranking da revista americana

Foco no mercado interno colabora para desempenho do Bradesco

O diretor vice-presidente do Bradesco, Domingos Figueiredo de Abreu, acredita que o fato de a atuação do banco ser voltada para o mercado interno -que foi o diferencial da economia brasileira no período da #G#crise contribui#/R# para o bom posicionamento no ranking da Forbes. Isso não quer dizer, no entanto, que a instituição não está atenta às demandas das empresas brasileiras com atuação no exterior. ?Quando

falamos que não estamos voltados ao exterior, estamos falando da nossa operação de varejo?. Abreu ressaltou que há uma estrutura para o atendimento das operações de câmbio e também distribuição de títulos públicos e privados no exterior, por meio da corretora, que tem presença em Nova York e Londres para a captação de investidores internacionais. ?Se você quer ser um banco de investimento forte no Brasil, tem de ser forte

também na distribuição externa de valores.? Por enquanto, segundo o executivo, não há necessidade de o Bradesco montar uma estrutura externa para fornecer crédito às empresas brasileiras com atuação internacional, uma vez que essas companhias são de grande porte e possuem bom acesso ao mercado financeiro e de capitais. ?Mas, se houver essa demanda, vamos analisar essa operação?, considera.

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