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Presidente da CNSeg diz que é preciso redescobrir consumidor

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Empossado na presidência da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) quinta-feira passada, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, levantou a importância de as seguradoras aprofundarem o processo de "redescobrimento do consumidor de seguros".

Outro ponto relevante, para ele, é rediscutir os custos regulatórios, particularmente com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão fiscalizador e regulador do sistema de seguros.

Jorge Hilário entende que as seguradoras desejam caminhar ao encontro do consumidor, na busca de seus interesses e necessidades, para oferecer o melhor produto e o melhor atendimento. Para ele, conforme revelado em seu discurso de posse, o mercado segurador é promotor do desenvolvimento e agente do progresso, posição que deve ser mostrada tanto ao governo quanto ao consumidor.

"Isso não só na condição compulsória de investidores institucionais ou patrocinadores da manutenção do equilíbrio patrimonial e pessoal de indivíduos e organizações, mas também, e principalmente, como agentes disponíveis do governo para gerenciamento de grandes riscos catastróficos nacionais", destacou.

Outra prioridade citada por Jorge Hilário é aumentar a parceria com os órgãos reguladores da atividade de seguros para revisar normas e procedimentos técnicos e administrativos.

O propósito seria reduzir os gastos com encargos e serviços, que é sentido mais pelas pequenas e médias seguradoras. A medida, para ele, teria outras vantagens, como conter o avanço da concentração do mercado e evitar que o "ônus da ineficiência" seja transferido para o bolso do consumidor.

INTEGRAÇÃO. Ele manifestou ainda, em seu discurso de posse, o desejo de intensificar os convênios com a Escola Nacional de Seguros (Funenseg), universidades e demais centros de ensino e pesquisas "para ações de desenvolvimento do conhecimento e uso político, social e econômico do seguro e da previdência".

Jorge Hilário quer também transformar a Central de Serviços da CNSeg em uma "efetiva prestadora de apoio às suas filiadas". A ideia anunciada por ele é criar bases de dados que permitam o fortalecimento das análises, referências e decisões, proporcionando o uso de processos e sistemas de natureza técnico-atuarial, administrativo-contábil e tecnológico. A meta é reduzir ônus diretos e indiretos sobre as ações das entidades, "visando o aumento da eficiência e a melhoria da produtividade".

Outra meta anunciada é a consolidação das organizações da CNSeg em busca da "homogeneização das ações de competência da confederação e de suas federações associadas". Nesse sentido, ele pretende intensificar o processo de incorporação dos sindicatos na função de representantes regionais dos interesses do mercado.

Jorge Hilário defendeu também a revisão do Decreto-Lei 73\/66 (a Lei do Seguro, como é conhecida) e, se for o caso, a aprovação de uma nova legislação para o sistema de seguros "que modernize o marco regulatório do setor".

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