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Para Rossi, 2010 é o melhor ano desde 94

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Na avaliação do presidente da Bradesco Seguros e Previdência, Marco Antonio Rossi, 2010 reúne todas as condições para ser o melhor ano para o mercado de seguros desde 1994, quando da edição do Plano Real. "Só não posso assegurar que este será o melhor ano de toda a história do mercado de seguros no Brasil.
Mas, as perspectivas são muito boas", disse. A estimativa do mercado, da qual ele compartilha, indica que o faturamento ultrapassará R$ 120 bilhões, fechando dezembro cerca de 20% acima do realizado em 2009.

Para ele, é difícil até mesmo apontar algum gargalo que reduza, de alguma forma, o ritmo de expansão da atividade de seguros.

Na visão de Marco Antonio Rossi, que também é presidente da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi), "o forte crescimento da economia, o acesso ao mercado de milhões de novos consumidores, oriundos das classes C e D, e as grandes obras previstas no País formam o cenário muito próximo do ideal para o setor".

Prova disso é o desempenho das seguradoras no primeiro trimestre.

Ele citou o exemplo do grupo Bradesco, que registrou crescimento expressivo em todas as linhas de negócios, com variações de mais de 20% no ramo saúde e de 30% nas áreas de veículos e ramos elementares.

"Já há previsões de que o PIB (Produto Interno Bruto) dará um salto de até 7% este ano. E não é exagero afirmar que o mercado de seguros crescerá mais de 20%", previu Marco Antonio Rossi, que foi homenageado em evento realizado, quarta-feira última, pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro.

DESAFIOS. Diante desse cenário, ele comentou que há muito espaço a ser ocupado pelas seguradoras, o que torna tarefa difícil apontar as carteiras que terão melhor desempenho ao longo do ano.

Marco Antonio Rossi destacou, no entanto, que é preciso usar as ferramentas mais adequadas para chegar ao consumidor.

Entre os desafios que virão pela frente, o executivo apontou a necessidade de desenvolver cobertura adequada para idosos, em decorrência do aumento da longevidade, e a utilização de novas tecnologias para conquistar os jovens consumidores.

Ele disse não ver com bons olhos a proposta de criação de uma seguradora estatal, em análise no governo, para cuidar, principalmente, do seguro de garantia contratual. Segundo ele, o mercado está plenamente capacitado para cobrir toda a gama de novos riscos que estão surgindo em diferentes setores da sociedade. "Temos escala, tecnologia, bons técnicos e canais de vendas preparados", destacou.

Quanto aos microsseguros, ele manifestou-se confiante na possibilidade de o Congresso Nacional aprovar ainda este ano o mercado regulatório desse segmento, hoje em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

De qualquer forma, lembrou que as seguradoras, inclusive a Bradesco, já vêm desenvolvendo e comercializando produtos com algumas das características de microsseguros. "Dos nossos 33 milhões de segurados, 20 milhões pagam menos de R$ 20 de prêmios", revelou Marco Antonio Rossi.

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