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Seguradoras podem garantir obras da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016

Fonte: Folha de Londrin - PR

Modalidade seguro-garantia é a proposta do setor para assegurar a realização de todas as grandes obras previstas para os dois eventos

O poder público e as empresas privadas vêm investindo maciçamente em grandes projetos de infrestrutura para sustentar o crescimento econômico que o País está vivendo. A perspectiva é que o ciclo mantenha-se aquecido com o PAC 2, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. O faturamento do mercado poderá ser de até R$ 900 milhões.

Durante o 5º Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, promovido pela Allianz Seguros, em São Paulo, neste mês, o superintendente de produtos financeiros e responsabilidade da empresa, Edson Toguchi, afirmou que as seguradoras brasileiras têm condições de garantir a realização de todas as grandes obras previstas para os próximos anos.

A expectativa é que as 22 seguradoras e 18 resseguradoras que atuam no setor registrem recorde no total de prêmios pagos em seguro garantia, visto que este setor cresce junto com o de infraestrutura. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), no ano passado as receitas foram de R$ 696 milhões.

Com o aumento das taxas bancárias, o seguro garantia tornou-se mais atraente às empresas. Ele é destinado aos órgãos públicos e às empresas privadas, sobretudo da construção civil. Dentre seus objetivos estão: zelar pela execução do projeto; fazer a mediação quando existe a possibilidade de um sinistro; não interferir no balanço financeiro do tomador e executar juros a partir de 0,3% ao ano.

Esses grandes empreendimentos podem envolver contratos de seguro que servem para garantir o cumprimento das obrigações contratuais. Toguchi adiantou que a Allianz já está negociando seguro garantia para a reforma de estádios, ampliação e construção de aeroportos e projetos de transporte.

Para a superintendente de Riscos Financeiros da Munich Re do Brasil, Tânia Amaral, o país ainda deve crescer em seguro garantia. Atualmente o setor representa apenas 0,03% do PIB, enquanto em outros países o percentual é maior, no México é de 0,04% e no Panamá 0,28%. Ela explicou que a principal função deste seguro é pré-qualificar a empresa para o contrato, no entanto, alguns segmentos da economia ainda desconhecem esse mecanismo.

De acordo com ela, o principal entrave do mercado brasileiro em garantia é a excessiva concentração de riscos em poucas empresas. ''As principais empresas estão em todos os grandes projetos e querem entrar em todos os novos grandes projetos'', contou.

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