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Seguro de carro varia até 75%, dependendo do titular

Fonte: Extra - RJ

Inclusão de jovens encarece apólice, no mínimo, em 19%. Mas, se forem condutores secundários, economiza-se até 43%

Hoje em dia, devido à violência, são poucas as pessoas que tiram seu carro 0km da concessionária sem fazer um seguro para o automóvel. No caso de um veículo que vá servir à família, o preço pago pela proteção pode variar - e muito - dependendo de quem assinar a apólice como principal condutor. Segundo levantamento do EXTRA, a simples inclusão de jovens entre 18 e 25 anos na apólice, como condutores secundários, encare ce em até 18,64% o valor do seguro.

De acordo com o diretor de automóveis da Porto Seguro, Marcelo Sebastião, essa faixa etária é considerada de risco pelas seguradoras. Segundo Sebastião, a maior incidência de acidentes ocorre com jovens, principalmente homens

- Nessa idade falta experiência,e muitas jovens adotam uma conduta de risco ao volante

Titularidade

E sobe mesmo. Tomando como exemplo uma motorista de 65 anos como principal condutora e outra de 18, como secundária, a apólice sai 42, 95% mais barata do que se fosse feita ao contrário, com a mais jovem como primeira motorista - neste caso, o valor do seguro seria 75, 27% mais alto.

O vendedor Marcos Paulo de Almeida, de 34 anos, comprou um carro novo e logo fez o seguro. Satisfeito com o preço que conseguiu, sabe que vai mantê-lo por pouco tempo. Sua esposa está prestes a tirar a carteira de motorista e será condutora secundária. Como pertence a faixa de risco, o valor da apólice vai aumentar, mas não tanto quanto subiria se ela fosse titular da apólice.

- É um preço que vou ter que pagar para estar seguro e evitar dores de cabeça - disse Almeida.

Se houver má-fé, motorista perde a cobertura

Quanto mais jovem o motorista, mais caro é o seguro. Por isso, no caso de haver mais de um condutor, o ideal é que o principal seja o mais velho. Mas, para pagar um valor mais baixo, não se deve mentir na hora de preencher a apólice, sob pena de se perder a cobertura, em caso de acidente.

Segundo o diretor de produtos da Sul América Seguros, Anderson Mello, caso haja desconfiança de má-fé, as empresas investigam o segurado:

- Se o pai é o motorista principal, mas provarmos que é o filho que usa mais o carro, não pagamos o seguro. Para ser considerado condutor principal do veículo, o motorista tem que usar o carro 85% do tempo.

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