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MDS amplia negócios e fecha compra da corretora de seguros Quórum

Fonte: DCI

Valor da negociação não foi divulgado, e MDS quer fortalecer sua atuação no mercado de saúde e vida

A MDS, uma das maiores corretoras de seguros do mundo, que pertence aos grupos Sonae, de Portugal, e Suzano, fecharam ontem mais uma aquisição no mercado brasileiro. O grupo comprou a corretora Quórum, fundada por Hélio Novaes, ex-presidente da SulAmérica Seguros. O valor da operação não foi divulgado.

Com a venda, Novaes vai assumir a presidência do grupo MDS no Brasil, disse o executivo. A Quórum atua com seguros de saúde, vida, produtos de previdência e apólice de grandes riscos. Novaes passou 30 anos na SulAmérica, em sete dos quais esteve no comando da seguradora. As negociações com MDS demoraram seis meses.

A MDS Holding, que controla a MDS do Brasil, está presente em mais de 60 países e tem prêmios anuais de US$ 1,8 bilhão. Atua em todos os ramos do seguro e também no mercado de resseguro. No Brasil, é a terceira maior corretora de seguros do mercado, com prêmios de R$ 800 milhões ao ano. Aqui, também trabalha com venda de seguros no varejo, benefícios e grandes riscos.

No mercado brasileiro, a MDS já fez várias aquisições e é o resultado da consolidação das operações de corretoras como Lazam, ADDmakler e Miral. O grupo conta com mais de 700 mil clientes pessoas físicas, 9 mil clientes empresariais e 500 funcionários. Ao todo, são 12 escritórios em seis Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

O mercado brasileiro de corretoras de seguro passa por um movimento de consolidação. O segmento é muito pulverizado, com 26,3 mil corretoras ativas pelo país, segundo dados da Federação Nacional das Corretoras de Seguro (Fenacor). A maioria dessas corretoras tem gestão familiar e é especializada em nichos de mercado.

A gestora de investimentos carioca Gulf montou este ano a Brasil Insurance, holding que comprou 23 corretoras e que agora deve abrir o capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O objetivo é captar recursos e adquirir mais corretoras. Como o mercado de seguros está crescendo dois dígitos por ano e há várias obras de infraestrutura em andamento, vários investidores, inclusive estrangeiros, resolveram apostar no segmento. Analistas esperam que esse tipo de movimento aconteça também entre as seguradoras, considerado um mercado ainda muito pulverizado no Brasil.

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