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Previdência privada já acumula R$ 200 bilhões

Fonte: Valor Econômico

O total de recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência aberta complementar alcançou os R$ 200 bilhões, sendo o produto Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) o carro-chefe do setor, responsável por 75% da arrecadação de recursos para os fundos de previdência nos últimos meses. Os 25% restantes ficam por conta do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). No primeiro semestre, o VGBL acumulou R$ 15,61 bilhões, mais 21,66% sobre o mesmo período de 2009. Já o PGBL arrecadou R$ 2,56 bilhões, alta de 14,52% frente aos seis primeiros meses do ano passado.

A expectativa para 2010 é que os dois produtos aumentem a arrecadação de recursos em 20%.. O cenário otimista permite arriscar o mesmo percentual de crescimento para 2011, segundo projeções da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Os planos individuais-contratados pelas pessoas por meio de corretores ou em agências bancárias - são os responsáveis pelo maior número de adesões aos planos de previdência privada. Os planos corporativos, ofertados aos funcionários das empresas, respondem por cerca de 15% do total das reservas da previdência aberta complementar. "Temos a convicção de que os planos empresariais passem a ter um crescimento maior do que os planos individuais ao longo do tempo", afirma o vice-presidente da Fenaprevi e vicepresidente da SulAmérica Vida e Previdência, Renato Russo.

Do lado das empresas, há os incentivos fiscais dados pelo governo às empresas que fazem contribuição nos PGBLs dos empregados.

Para as pessoas, o produto também oferece um benefício fiscal.

As contribuições ao PGBL podem ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda (IR) até o limite de 12% da renda bruta anual tributável. Para usar esse benefício, é necessário fazer a declaração completa do IR.

Somente 10 milhões de brasileiros fazem depósitos em planos de previdência, mas o mercado tem potencial para chegar aos 40 milhões de pessoas com planos, principalmente na classe C, que estão na mira das seguradoras.

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