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Crianças e mulheres são o público alvo

Fonte: Valor Econômico

A expectativa dos agentes financeiros é de que a melhor compreensão do uso do dinheiro ajudará no boom de crédito do Brasil. Segundo a Serasa Experian, a demanda por crédito ocorre de todos os lados. Pesquisa divulgada neste mês revela que, entre as pessoas que ganham até R$ 500, o crescimento na consulta do CPF chegou a 30,5%. Em segundo lugar vem as pessoas que ganham mais de R$ 10 mil por mês, com R$ 27,4%.

Enquanto uns optam pelo crédito para antecipar o desejo de consumo, outros querem fazer o dinheiro render mais para poder comprar à vista no futuro. De olho nesse nicho da população, a BM&FBovespa lançou a campanha "Quer ser sócio", tendo Pelé como garoto propaganda, para popularizar o investimento em ações. Segundo Patrícia Quadros, gerente de programas de popularização da BM&FBovespa, a expectativa é atingir 5 milhões de investidores até 2015.Até junho, mais de 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por algum tipo de ação educativa oferecida pela bolsa. Desde 2002, quando o programa começou, o número de investidores era 85 mil.

Atualmente, são mais de 556 mil, na faixa etária entre 26 e 35 anos.

As ações também envolvem crianças de 7 a 10 anos. São quase 4 mil cadastradas no portal Turma da Bolsa. O portal Mulheres em Ação, relançado em 2009, já conta com 125,1 mil acessos.

O público feminino também passou a ser alvo das campanhas de bancos, cartões, seguradoras e empresas de previdência privada.

Estudos mostram que a mulher é quem faz a pesquisa de preço e toma a decisão de compra, além de ter grande capacidade de administração do orçamento familiar. "As mulheres têm crescido de forma significativa em nosso portfólio de previdência", diz Renato Russo, vicepresidente da SulAmérica.

Além do investimento em educação financeira, as seguradoras nunca investiram tanto em pesquisas para conhecer o comportamento dos clientes, a fim de criar produtos para conquistá-los e tornálos fiéis. Segundo pesquisa da CVA Solutions, 90% dos entrevistados disseram não ter usado o seguro de carro no último ano. No entanto, 31% haviam experimentado os serviços de assistência técnica.

Com base nisso, as seguradoras começaram a desenvolver serviços que tornassem o seguro mais percebido pelos clientes com o lançamento de mimos. As ofertas vão desde o motorista amigo para levar o cliente com mal súbito para casa até o leva-e-traz do carro para a inspeção veicular e descontos para quem passa no teste.

Nem os mais velhos ficaram de fora. A Zurich fez uma pesquisa para saber o que os clientes aposentados do Banco Mercantil, com o qual tem parceria, mais temiam, para poder lançar um seguro de acidentes pessoais sob medida. O resultado foi uma apólice com cobertura para indenizar despesas com acidentes no trânsito, quebra de ossos ou queimadura em casa, com custo entre R$ 3,50 e R$ 7,00 por mês.

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