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Brasilprev: R$ 1 trilhão em ativos em 2018

Fonte: Brasil Econômico

O mercado de previdência complementar chegará a R$ 1 trilhão em ativos em 2018, prevê a Brasilprev, empresa do Banco do Brasil.

Atualmente, eles somam R$ 180 bilhões. A expectativa é que o crescimento mantenha o fôlego atual e fique em 20,6% ao ano até 2018, segundo dados divulgados na última sexta-feira pela gestora. Os ativos do segmento devem responder este ano por 7% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção para 2018 é que cheguem a 24%. As classes de baixa renda, especialmente a C, são a nova fronteira para os planos de previdência complementar e uma das maiores apostas para a expansão das vendas.

Até agora, as vendas dos planos ficaram praticamente restritas aos clientes de maior renda. "Ainda não notamos presença forte da classe C na nossa carteira, mas isso vai acontecer", diz o presidente da Brasilprev, Tarcísio Godoy.

Na avaliação de Godoy, com o crescimento da economia e a mudança de classe social de parte dos brasileiros, o mercado fica favorável para a previdência complementar. As pessoas começam a se preocupar mais com o futuro e a estabilidade quando ficarem mais velhas e não querem depender só da aposentadoria oficial, diz ele.

LONGEVIDADE. Outro fator que favorece esse mercado é o aumento da expectativa de vida da população. A Brasilprev não tem planos de aquisição e aposta no crescimento orgânico, com a venda dos planos se concentrando nas mais de 4,9 mil agências do BB. Segundo Godoy, mais de 10 mil gerentes foram treinandos para vender os planos VGBL e PGBL. A gestora ganhou mais um canal de vendas, formado pelas agências da Nossa Caixa incorporadas pelo Banco do Brasil após a aquisição do banco paulista. No primeiro semestre, a gestora teve captação líquida de R$ 3 bilhões e chegou a 1,25 milhão de clientes.

As projeções da Brasilprev são de que o mercado de previdência arrecade R$ 50 bilhões este ano. Hoje a empresa é a terceira maior do mercado de previdência aberta, liderado por Bradesco (R$ 68 bilhões) e Itaú Unibanco (R$ 44 bilhões).

Um dos destaques na gestora são os planos ciclo de vida, que já atingiram R$ 2 bilhões em patrimônio.

Esses fundos foram lançados em 2007 e mudam a composição dos investimentos conforme a idade do participante - quando o cliente é mais novo, por exemplo, investe mais em ações; quando está perto da aposentadoria, fica mais em renda fixa.

Godoy, que deixa a empresa no próximo dia 10, será substituído por Sérgio Rosa, ex-presidente da Previ, o fundo de pensão do BB, com R$ 142 bilhões em patrimônio. O nome de Rosa foi aprovado pelo conselho da empresa em agosto. O conselho tem quatro membros do BB e quatro da Principal, gestora americana que é sócia do banco na Brasilprev.

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