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Valor pago com sinistros no país cai para R$ 500 mi

Fonte: Valor Econômico

O valor pago em sinistros pela Aon do Brasil deve chegar este ano próximo a R$ 500 milhões, redução superior a 20% em relação aos R$ 600 milhões a R$ 700 milhões desembolsados no ano passado.

Esses valores, segundo Marcelo Homburger, vice-presidente da Aon no Brasil, envolvem todos os tipos de sinistros, desde pequenos seguros para pessoas físicas até os chamados grandes riscos.

Conforme Homburger, a qualidade e segurança das operações vêm melhorando bastante nos últimos anos, o que permite um gasto menor com sinistros.

De acordo com o chairman da Aon Energy, Magne Seljeflot, os números de acidentes no mundo mostram essa melhora de qualidade. Na década de 70, havia, segundo o executivo, em torno de 25 acidentes por ano que geravam algum tipo de poluição ambiental. Esse número caiu para oito na década de 90 e para três nos anos 2000.

Seljeflot cita alguns acidentes que mudaram o mercado de seguros no mundo. Em1965, o furacão Betsy em Nova Orleans, nos EUA, custou US$ 65 milhões, um valor pequeno, "mas que praticamente destruiu o mercado na época". Em 1981, uma plataforma de petróleo afundou na Noruega, levando a importantes mudanças no modelo de operação e segurança.

Dois outros acidentes, afirma Seljeflot, tiveram peso ainda maior no comportamento do mercado. A explosão de uma plataforma chamada Piper Alpha, no Mar do Norte, em 1988, custou US$ 1,2 bilhão e provocou 160 mortes. Em 1989, uma petroquímica no Texas, Passadena, explodiu, consumindo US$ 1,1 bilhão, com impacto forte na indústria.

Esses acidentes levaram a um novo comportamento do mercado e a uma preocupação maior em procedimentos de segurança, diz o executivo.

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