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Profissional autônomo pode fazer seguro para garantir renda mensal

Fonte: O Estado de São Paulo

Itaú Unibanco lança produto no mercado brasileiro que paga diárias de até R$ 800 em caso de acidente ou doença

Para o profissional autônomo, deixar de trabalhar um dia é sinônimo de salário menor no fim do mês. A causa da ausência não importa. O ganha pão só depende dele. De olho nesse mercado, o Itaú Unibanco é o primeiro dos grandes bancos brasileiros a lançar um seguro de "renda protegida".

Com contribuições mínimas de R$ 30, os profissionais liberais têm como garantia, além do comum seguro de vida, diárias de R$ 800 (no máximo, de acordo com o plano acertado no contrato). O pagamento só ocorre em caso de acidente ou doença ocorrida com o segurado.

"Desenvolvemos esse produto justamente para proteger ou manter a estabilidade financeira do segurado, pagando diárias de acordo com o valor contratado", diz Luiz Butori, diretor de Pessoa Física da Itaú Seguros.

Interesse. 
A empresária gaúcha Nilce Maria Bettoni Nobre, de 48 anos, foi uma das primeiras clientes do Itaú Unibanco a aderir ao produto. "Tenho uma relação próxima com meu gerente. Assim que ele me informou que esse produto existia, eu contratei", conta.

Nilce é dona, ao lado de seu marido Manoel, de uma pizzaria e de uma confecção, que produz roupas de cama, mesa e banho, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Ela é a responsável pela administração da pizzaria e ele, pela confecção. "Não há quem nos substitua, por isso achei esse negócio de pagar diária pela ausência muito interessante", conta.

Em seu caso, a contribuição mensal é de R$ 134 e a diária paga pelo banco, em caso de doença ou acidente, é de quase R$ 600. "Quando cheguei em casa e contei para o meu marido sobre o produto, ele foi ao banco e fez um igual."

Divulgação. Butori afirma que o boca a boca é a principal aposta do banco para a disseminação do produto. "Lançamos há poucas semanas e o volume de adesão é impressionante", conta, mas sem precisar o número de contratos já acertados.

No Brasil, a cultura do seguro ainda é pouco difundida. Basicamente, o produto desta linha que mais tem sucesso é o de automóveis. Para se ter uma ideia do potencial de crescimento, a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 3% em 2009. Nos Estados Unidos, o volume representou quase 9% das riquezas. Na África do Sul, o segmento foi responsável por 15% do PIB no ano passado.

"Fazer um seguro é uma escolha importante para um bom planejamento financeiro. Ao contratar a melhor opção para seu perfil, o cliente pode se precaver em relação ao risco que impacte mais seu orçamento e sua sustentabilidade financeira", afirma Butori. "É importante, por outro lado, que o segurado observe as condições de contrato e entenda se elas atendem às suas necessidades."

Do total de seguros oferecidos pelo mercado nacional, 35% dos vendidos são para carros; 22% de vida; 20% de saúde; e os outros 23% são pulverizados entre as dezenas de modalidades oferecidas.

Edson Jardim, diretor da consultoria atuarial Triaxes, salienta a importância de se criar a cultura do seguro no Brasil. Segundo ele, a ideia só será disseminada quando houver a consciência da necessidade de proteção dos bens.

"É preciso entender que você paga um pouco pelo seguro para garantir que aquilo será seu por muitos anos e com boa qualidade", considera Jardim.

Um comentário:

  1. aos candidatos que forem aderir este tipo de seguro tenha cuidado.Pois em 2003, fiz um, e sendo que me acidentei, e quando fui querer receber minhas diarias o Banco não me pagou, me mandou a pericia medica etc, etc, e estou na luta até hoje, estou até passando necessidades, vender eles querem, mas na hora do sinistro so DEUS, pelo menos o UNIBANCO , não paga, estou na JUSTIÇA pra ver meus direitos cumpridos, me venderam o RENDA PROTEGIDA, hoje estou quase sem pode andar, minha doença se agravou, pois fiquei sem trabalhar e não me pagaram, e sabio que seguro e RISCO, mas como o UNIBANCO, foi vendido o ITAU e um Banco sério e vamos ver o que vai aconteçer.

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