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Novata, Fator toma a dianteira de seguro garantia em setembro

Fonte: Brasil Econômico

Com apenas dois anos de vida, empresa reforçou capital e está entrando em novas linhas de seguros

Com pouco mais de dois anos, a Fator Seguradora já tem o que comemorar. A empresa conquistou o primeiro lugar no ranking dos segmentos de garantia no mês de setembro, com R$ 14,2 milhões em receita de prêmios de seguros, segundo os números divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). De janeiro a setembro, a seguradora aparece na terceira posição, com R$ 56 milhões em prêmios, atrás apenas de J. Malluceli e Itaú Seguros.

Para entrar em um mercado com poucos mas grandes concorrentes, a Fator percebeu que precisaria de um diferencial. "Além do foco em prestação de serviços e investimento em tecnologia e sistemas, apostamos na agilidade, na rapidez da análise dos riscos, chegando a dar resposta para os clientes do dia para a noite", diz André Gregori, diretor-geral da Fator Seguradora.

O Fator é um grupo que atua nas atividades de banco de investimentos e corretora de valores mobiliários. Em setembro de 2008, inaugurou a operação de seguros, tendo como carro-chefe o ramo de garantia, atuando em todos os segmentos: garantia de obrigações públicas e privadas, concessões públicas e garantia judicial e financeira. "No ano passado, já ficamos em quinta colocação no ranking. O mercado comprou a gente", avalia o diretor. A seguradora já tem clientes de peso, como Petrobras, Vale, Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, CCR, Itaú e Oi.

A boa colocação da Fator no ramo de garantias se deve a vários fatores, avalia Cristina Tseimatzidis, gerente de Seguro Garantia da corretora Marsh: a crescente demanda pela apólice por conta das exigências das licitações do governo, a abertura do mercado de resseguros e uma boa política de avaliação de riscos. "A Fator está brigando, do ponto de vista técnico, de igual para igual com os concorrentes de peso no segmento de garantia", avalia Cristina.

Novos segmentos
Segundo Gregori, o plano estratégico previa entrar em novos produtos apenas após o terceiro ano de operação. Mas com os negócios indo bem, os planos foram antecipados. "Acabamos de concluir uma reestruturação, inclusive, pois a seguradora cresceu mais do que havíamos previsto", diz.

Foi feito um aumento de patrimônio, de R$ 25 milhões para R$ 52 milhões no ano passado, e agora a Fator espera a autorização da Susep para aumentá- lo para R$ 100 milhões. "Já temos a mesma estrutura de capital que a líder do mercado. Vamos ficar comseis vezes o capital mínimo necessário, que é de R$ 15 milhões", diz Gregori.

Companhia reforçada, a seguradora agora começou a atuar em outras linhas de seguros, todas ligadas a infraestrutura: riscos de engenharia, responsabilidade civil para obras, riscos diversos para equipamentos dos canteiros de obras, além de seguro aeronáutico, para eventos, executivos (D&O) e erros e omissões (E&O). Para operar em aeronáutico e E&O a seguradora ainda aguarda autorização da Susep

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