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Queda no roubo de veículos pressiona redução do seguro

Fonte: Zero Hora - RS

CERCO AOS LADRÕES 
Repetindo tendência, indicador voltou a cair em outubro, estimulando empresas a repensar os preços 

O combate das polícias às quadrilhas que furtam e roubam carros nos Estado promete ter reflexos no bolso dos motoristas gaúchos. A expectativa é de que a manutenção da queda no número de casos pressione a redução no preço dos seguros, segundo avaliação do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul. A entidade diz que já há associados que oferecem descontos de pelo menos 10%.

Conforme o presidente do sindicato, Júlio Rosa, estimuladas pela tendência de queda nos casos, parte das empresas já iniciou o processo de reavaliação dos preços.

O mercado já está mais competitivo e a queda nos indicadores já têm refletido no valor pago por seguros pelos motoristas assegura.

O risco assumido pelas empresas com o roubo e o furto representa cerca de um quarto do preço pago pelo consumidor. O segundo índice que mais pesa na conta são os acidentes, seguido pelo perfil do cliente e da cidade onde vive e do carro segurado.

Ao longo do mês passado, conforme balanço da Secretaria da Segurança Pública, ladrões deixaram de levar 329 veículos no Estado em relação a outubro de 2009 é como se 10 vítimas tivessem sido poupadas por dia. Apesar da queda de 16% registrada nos furtos (sem a presença da vítima) e de 13,1% nos roubos (com ameaça ou violência), o número de ataques ainda assusta os gaúchos: 60 carros desaparecem diariamente das ruas.

A queda começou a se desenhar em 2007, com resultados a partir do ano seguinte. Ao eleger roubos e furtos de carros como uma das prioridades, a Secretaria da Segurança Pública queria reduzir na mesma esteira outros crimes como homicídios. Conseguiu alcançar seu objetivo em parte. Freou o ritmo de crescimento dos homicídios, aumentou as apreensões de droga e reduziu o número de carros levados por ladrões (confira o balanço).

Para a Brigada Militar e a Polícia Civil, a queda nos indicadores é resultado de uma política que combinou barreiras com a prisão de quadrilhas.

A desarticulação de grandes bandos tem reflexo direto nos registros. Não adianta só prender quem rouba, mas descobrir que recepta o veículo roubado diz o delegado Heliomar Franco, da delegacia especializada.

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