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Anbima simplifica fundos de previdência

Fonte: Brasil Econômico

A evolução da previdência complementar no país deu impulso para que a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) promovesse uma grande modificação na classificação dos fundos do segmento. A maior delas foi a criação dos tipos ciclos de vida, chamados pela entidade de Data-Alvo. Para Hudson Bessa, gerente de informações da Anbima, a alteração foi feita em parceria com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Os planos privados de previdência reúnem mais de R$ 200 bilhões em ativos. A criação dos tipos Balanceados: 15,30 e acima de 30 também acompanha uma tendência de mercado. De acordo com Bessa, os números mostram a porcentagem dos recursos que os fundos destinam para o mercado de ações. A Abima simplificou também a classificação dos planos de Renda Fixa ( Referenciado DI, Médio e Alto Risco) e Multimercados (Sem e com renda variável) que foram agrupados numa única categoria, cada um. O novo tipo Ações reunirá fundos que aplicam até 49% dos recursos em bolsa.

Outras modificações As mudanças incluem também fundos de ações, cambiais e de Direitos Creditórios (FIDCs). Essa é a terceira alteração realizada pela Anbima- primeiro foram os multimercados e, mais recentemente, os de renda fixa. A indústria passou de 49 para 46 tipos.

Juntas, as categorias somam patrimônio de R$ 409,5 bilhões e representam 24,7% do volume total (R$ 1,6 trilhão). Os dados consideram até o dia 10. O objetivo é melhorar o entendimento do investidor, reduzindo tipos.

"É uma preocupação a redução, não é o único norte a ser seguido", garantiu Bessa, em teleconferência à imprensa.

No caso dos fundos de ações, as mudanças mais significativas são o encerramento dos tipos Setoriais (Telecomunicações, Energia, Livre, Privatização Vale - Recursos Próprios e Privatização Petrobras - Recursos Próprios). Todos migrarão para Ações Setoriais. Os fundos de privatização com recursos do FGTS (Vale e Petrobras) também estarão agrupados. Para Bessa, a mudança não confundirá o investidor porque "basta olhar a cotação das empresas".

Os cambiais euro e dólar estão agora em uma única classificação e os PIBB mudaram para Fundos de Índices (ETF), como já são conhecidos. Os FIDCs ganharam quatro tipos de acordo com o setor de atuação dos recebíveis. A nova classificação entra em vigor em 3 de janeiro.

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