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Marsh desenvolve pacote de risco político com cobertura de até US$ 100 mi

Fonte: Revista Apólice

A crescente preocupação das empresas multinacionais com o aumento dos riscos políticos no mundo todo fez com que a Marsh criasse o pacote de seguros Mobile Asset and Commodity Expropriation (MACE). Conforme comunicado da companhia à imprensa, o produto estará disponível globalmente e oferece até US$ 100 milhões de cobertura por risco para instalações, equipamentos e estoques localizados em países estrangeiros e em águas territoriais, ou enquanto em trânsito entre localidades.

De acordo com Julian Macey-Dare, líder Internacional da Marsh para negócios de Riscos Políticos e Crédito Estruturado, a recessão global, a crise de crédito, o aumento do terrorismo e a instabilidade política criaram um cenário de riscos mais complexo para as empresas que investem, fabricam e comercializam com o exterior. Tudo isso, associado à falta de liquidez e de restrições para empréstimos, faz com que as empresas tenham agora níveis de risco muito mais elevados em seus balanços. "À medida que as empresas procuram reforçar a sua resiliência, estão mais conscientes sobre os efeitos catastróficos que as perdas advindas de riscos políticos podem ter sobre os seus ativos e ganhos. Este produto ajudará as empresas a buscar oportunidades de crescimento em mercados emergentes com maior confiança".

Além disso, o novo pacote oferece proteção contra o abandono, privação, expropriação, motim, greve, comoção civil, sabotagem, terrorismo, danos maliciosos, guerra e guerra civil, revolução, rebelião, insurreição e ato hostil por uma força beligerante. Ele também pode ser estendido para cobrir o bloqueio de terceiros ou quarentena e interrupção de negócios cobrindo a margem bruta, a receita, o faturamento bruto, a perda de renda, gastos extras e custos incrementais do trabalho.

O produto não tem requerimentos mínimos de prêmio e possui uma cláusula de não-cancelamento de até 3 anos. O contrato foi fechado com o Lloyd's e outros mercados, liderados por dois sindicatos do Lloyd's, cada um com rating A+ (S&P) e A (AM Best). A cobertura pode ser contratada através de uma carteira de ativos garantidos país por país, ou em uma localização específica e também pode ser oferecida a credores.

Segundo Chris Parker, chefe da equipe de Terrorismo e Violência Política da Bowring Marsh, alguns compradores do seguro contra terrorismo viram-se sem cobertura depois dos distúrbios civis na Tailândia no início deste ano devido à disputa sobre como classificar os eventos.

Aline Bronzati
Revista Apólice

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