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Previdência: Modalidade deve passar por nova revisão de categorias

Fonte: Valor Econômico

Previdência: Após definir classificação macro, Fenaprevi quer sofisticação, incluindo, por exemplo, uma classe para crédito privado.

A nova classificação dos fundos de previdência privada, anunciada nesta semana, não vai parar por aí. Segundo o presidente da Comissão de Investimentos da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marcos Suryan, o próximo passo será criar subcategorias para tornar ainda mais claro para o cliente onde ele está colocando seu dinheiro.

A nova revisão só deverá ser conhecida no segundo semestre do ano que vem. Um dos candidatos a ganhar uma subcategoria são os fundos com crédito privado, conta Suryan. Optamos por criar uma classificação macro para depois partir para a sofisticação.

Na primeira reclassificação, as carteiras que podem aplicar em ações serão enquadradas em três grupos. Os fundos que podem aplicar até 15% em ações serão chamados de previdência balanceados - até 15. Aqueles que investem de 15% a 30% serão enquadrados em previdência balanceados - de 15 a 30. Já os que mantêm de 30% a 49% de ações no portfólio integrarão o grupo dos previdência balanceados - acima de 30.

Os fundos que não informarem a fatia de ações serão enquadrados no tipo previdência multimercados. Já as carteiras que não possuem renda variável ficam no grupo previdência renda fixa, que englobará as classes previdência referenciado DI e previdência renda fixa médio e alto risco.

O segmento ganha ainda a classe previdência data-alvo, que vai receber carteiras com o compromisso de reduzir a exposição a ações à medida que a aposentadoria se aproxima. São os planos vendidos como ciclo de vida.

Haverá ainda o tipo previdência ações para os fundos que têm sua carteira composta apenas por renda variável, mas não são vendidos aos investidores finais, já que a lei restringe a parcela de ações em até 49%. Esses fundos são montados apenas para receber recursos de outras carteiras.

Suryan conta que um dos principais objetivos da iniciativa foi alinhar o mandato dos fundos aos planos de previdência vendidos ao cliente. Foi uma maneira de educar as assets, ao limitar a parcela de ações que o gestor pode ter no seu fundo, diz. Ainda segundo ele, a entidade notou que havia multimercados com parcela de ações acima do estabelecido no plano.

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