Brasil detém mais de um terço dos prêmios de seguros pagos na América Latina

Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO - Respondendo por 36,4% do total de prêmios (valor pago pelo consumidor para ter uma apólice), o Brasil lidera o setor de seguros na América Latina, segundo revela estudo realizado pela Fundacion Mapfre.

De acordo com o levantamento, em 2009, o setor de seguros na América Latina apresentou crescimento de 76,591 bilhões de euros em prêmios, o que equivale a uma variação de 10,5%.

Na América Latina, os prêmios dos chamados seguros gerais respondem por 64,3% setor, sendo o seguro de automóveis o maior em quase todos os países, com exceção do Chile, El Salvador e Honduras – onde os seguros de incêndio são os principais, além de Porto Rico e Venezuela, nos quais o seguro saúde é o que concentra o maior volume de prêmios.

Já o seguro de pessoas representa 35,7% do setor.

Brasil

No Brasil, o crescimento do seguro VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) nos últimos anos fez com que, em 2009, o seguro de pessoas passasse a representar 53,3% dos prêmios no país.

No continente, o resultado brasileiro foi um dos principais responsáveis pelo aumento de 9,4% no volume de prêmios do setor.

Abaixo, o comportamento de cada ramo do seguro de pessoas e dos seguros gerais na América Latina entre 2008 e 2009:

Mercado de seguros na América Latina

Ramos                    Variação 2008 X 2009

Pessoas                                              9,4%

Vida individual e coletivo                   12,3%

Vida de pensões e fundo de pensões -9 ,1%

Gerais                                              11,2%

Automóveis                                        5,7%

Saúde                                              21,9%

Incêndios                                         17,7%

Outros danos                                     5,7%

Transportes                                      -3,2%

Responsabilidade Civil                       9,7%

Acidentes pessoais                            10,6%

Crédito e proteção                             8,4%

Acidente de trabalho                         28,3%

Fonte: Fundacion Mapfre