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Especial Chuvas: Sistema bancário solidário

Fonte: Jornal O Dia - RJ

Há muito tempo, bancos não são apenas sinônimos de caixas onde se guarda dinheiro. Assim fosse, bastariam colchões para armazenar cédulas. Dentro da vasta gama de serviços oferecidos e dentro dos quais, com alguma justiça, visa-se ao lucro -, o sistema bancário procura facilitar a vida de seus clientes. No mundo de hoje, o banco que não pensar em como ser um parceiro do correntista fica para trás.

Por isso, é reconfortante saber que bancos já se manifestam neste episódio dramático que abrasou a Região Serrana do Rio. A vida, naqueles municípios, foi brutalmente interrompida e levará meses, talvez anos, para se recompor. E nesta hora que o sistema financeiro deve agir pró-ativamente. Não se está pedindo caridade, mas, sim, uma revisão geral nos procedimentos e sobretudo um facilitador. Negar-se a tal soa mesquinho.

O que o Banco do Brasil, por exemplo, tem a oferecer aos flagelados é um bom começo. As medidas, detalhadas na edição de hoje, básica. mente suspendem temporariamente a cobrança de parcelas de empréstimo e facilitam a tomada de crédito para recomeçar a vida.

Seguradoras já acenam com a celeridade na hora de pagar a indenização, e órgãos públicos se mobilizam para restabelecer a ordem e a cidadania nas comunidades afetadas. São também exemplos de que a ajuda vai muito além das toneladas de donativos que estão subindo a Serra. O espírito de solidariedade deve ser seguido por todos, principalmente os bancos, que têm papel fundamental na economia e podem fomentar a reconstrução de um estado -mesmo nas piores tragédias.

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