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Seguradoras contabilizam os prejuízos com as enchentes

Fonte: DCI

Segundo a Sincor do Rio de Janeiro o estado estima perdas de R$ 300 milhões; seguradoras calculam R$ 120 milhões em perdas só com os automóveis

São Paulo

As chuvas que caem sobre São Paulo e Rio de Janeiro já impactam também as seguradoras, em consequência dos estragos causados por enchentes. Segundo dados da Porto Seguro, só no mês de  Janeiro foi possível sentir um aumento de 30% no atendimento a sinistros, sendo ele de perda total ou parcial do bem assegurado.

De acordo com Marcelo Sebastião, diretor de Autos da Porto Seguro, só nos meses de dezembro, Janeiro e fevereiro, os gastos da empresa ficam em torno de R$ 120 milhões."No período de chuvas, esse valor pode crescer cerca de10% a 15%" estima Sebastião.

O diretor ainda informa em entrevista ao DCI que não há necessidade de aumentar o número de funcionários ou a frota de guinchos porque a empresa está preparada para este tipo de evento. "Temos um bom contingente de funcionários, uma frota boa de guinchos. Neste período concentramos as equipes nas áreas mais afetadas, como, por exemplo, a região do Aricanduva, na zona leste de São Paulo", diz Sebastião. Como os piores casos concentram-se na região serrana do Rio de Janeiro, Bradesco, Banco do Brasil, Porto Seguro, SulAmérica e Allianz anunciaram a transferência de executivos, guinchos e peritos para apurarem os prejuízos.

Os consumidores devem ficar atentos a suas apólices para saber se estão realmente assegurados contra eventos climáticas. A Bradesco Seguros aponta que 97% dos veículos sob sua responsabilidade 1,8 milhão - tem cobertura contra enchente. A Mapfre possui 100% dos 1,3 milhão de veículos assegurados contra eventos climáticos.

Já no seguro residencial, essa cobertura é opcional. Por isso, a expectativa das seguradoras é de que a maioria dos sinistros ocorra nas apólices de veículos.

Os transtornos não afetam só os automóveis. Casas e empresas já sentem os principais efeitos das cheias.

Alguns grandes sinistros já começaram a aparecer. Uma cervejaria artesanal divulgou perdas de R$1,5 milhão por causa das chuvas, que causaram alagamento da sua fábrica e paralisação da sua produção. O Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio (Sincor-RJ) faz um levantamento na região para ter ideia do tamanho dos prejuízos e deve divulgar em breve os resultados. Somente na cidade de Nova Friburgo estimam-se perdas de R$ 300 milhões com as chuvas.

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