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Aporte inicial baixo e benefício fiscal são atrativos

Fonte: Brasil Econômico

Poupador deve avaliar custos, regime de tributação e rentabilidade de produtos com horizonte de longo prazo

Dois pontos pesam a favor dos planos de previdência privada como um veículo de investimento de médio/longo prazo quando comparado aos fundos de investimento: regime especial de tributação e baixo valor de contribuição.

Entretanto, outros tantos pesam contra: taxas de administração e carregamento altas, rentabilidade comprometida pelo percentual de alocação em renda fixa e comercialização mal direcionada à finalidade de aposentadoria, segundo Claudia Kodja, sócia da Kodja Investimentos.

"O sistema bancário brasileiro não oferece produtos de previdência e sim fundos de investimento adaptados", acredita a especialista.

Para ela, a vantagem tributária não chega a ser um fator determinante na aquisição de planos como objetivo previdenciário, opinião não compartilhada pelo diretor de marketing da Mongeral Aegon, Luiz Claudio Friedheim. "Se comparamos os planos de previdência privada aos fundos de investimento, a primeira rende mais em função do benefício fiscal. Se a questão for o ganho que a renda variável proporciona no longo prazo, é só optar por fundos compostos com maior exposição ao risco", diz Friedheim.

Sugestões "O melhor produto com horizonte de médio/longo prazo é o que o cliente paga barato e que permite a realocação do portfólio periodicamente, de acordo com as fases da vida", sugere Claudia. "Quando mais cedo o cliente começa a investir, maior o risco que pode correr no início aumentando as chances do ganho auferido ser maior".

Nesse sentido, a sócia da Kodja Investimentos sugere a aplicação nos fundos de previdência privada que acompanham o ciclo de vida do poupador, conhecidos como life time ou life cycle funds.

Os planos são compostos por aplicações em renda fixa e renda variável, sendo que o percentual de participação entre esses investimentos se ajusta ao longo do tempo de permanência do cliente no plano. "Os fundos com conceito ciclo de vida são os que mais se aproximam de um produto com caráter previdenciário", acredita a especialista.

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