Breaking News

Cresce o consumo de seguros no Brasil

Fonte: Seguro S/A - Denise Bueno

Pouco a pouco, os brasileiros começam a ter mais opções de seguros e renda para comprar proteção e assim manter o patrimônio conquistado mesmo com eventuais acidentes de percurso. O seguro de carro é ainda o mais comprado pelos consumidores no Brasil. Também há um grande movimento na população para a poupança, por meio do plano de previdência privada, o VGBL.

Em 2010, a indústria de seguros vendeu R$ 111 bilhões, sem considerar seguro saúde, 17% a mais do que em 2009, segundo dados da consultoria Siscorp. O seguro automóvel encerrou 2010 com vendas 15% maiores, para R$ 19,9 bilhõe. No entanto, os maiores índices de crescimento estão nos principais segmentos da economia, como a construção civil, que estimula o seguro habitacional com avanço de 22%, para R$ 1,1 bilhão.

As emissões de papéis e IPOs no mercado de capitais tem esitulado a compra do seguro de responsabilidade civil para executivos, nicho que chegou a R$ 750 milhões, evolução de 19%. Já as apólices que garantem o cumprimento dos contratos milionários de financiamento para projetos alavancou as vendas de seguros financeiros, que saltaram 41%, para quase R$ 3 bilhões em vendas. O aquecimento do setor de turismo também ajudou as seguradoras, que estão vendendo muito seguro viagem.

Mas a vida também não é feita só de gastos. Há também o planejamento financeiro para tornar o sonho uma realidade. Em previdência, dados da Fenaprevi apontam crescimento acima de 20% nas contribuições de PGBL, VGBL e planos tradicionais. Somente o VGBL acumulou contribuições de R$ 36,7 bilhões, alta de 22%. Planos tradicionais e PGBL totalizam R$ 9,2 bilhões, avanço de 12%. O segmento de vida e acidentes pessoais foi responsável por prêmios de R$ 15,7 bilhões em 2010, crescimento de 15% em relação a 2009.

Com isso, o consumo médio de seguros, previdência privada e capitalização por habitante no Brasil cresceu 15,63% em 2010, segundo levantamento realizado pelo economista, estatístico, consultor de empresas e acadêmico da Ansp (Academia Nacional de Seguros e Previdência), Luiz Roberto Castiglione.

Segundo o estudo, o consumo médio por habitante passou de R$ 532 em 2009 para R$ 615 em 2010, considerando um montante total de R$ 117,346 bilhões e uma população de 190,732 milhões de habitantes registrada pelo censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por estado, excluindo o VGBL, São Paulo foi o que deteve a maior parte dos prêmios ou mensalidades: 47,41%. Rio de Janeiro veio a seguir, com 9,41%. O estado com menor participação foi Roraima (0,04%).

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario