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Plano de saúde usa SUS para não pagar medicamento caro

Fonte: SEG Noticias

Operadoras de planos de saúde têm empurrado seus segurados para o SUS no hora de buscarem remédios ou procedimentos que deveriam ser cobertos por elas. Tanto que o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já registraram queixas sobre o assunto.

No caso da Porto Seguro, para um cliente que sofre de artrite reumatóide, o plano deveria cobrir o tratamento com a droga Remicade (infliximabe), aplicada na veia.

Como, para tanto, o paciente ficaria uma noite internado, a operadora informou, por e-mail, que não cobriria mais o remédio e o orientou a buscá-lo no SUS: o frasco de 100 ml custa R$ 4 mil.

De acordo com o Idec, por força de lei, toda medicação que exige internação para ser administrada deve ser fornecida pelo plano de saúde.

Por meio de nota, a Porto Seguro Saúde confirmou que, no caso em questão, encaminhou o cliente para buscar a medicação no SUS, mas diz que ela mesma "tem como política sempre oferecer soluções e alternativas viáveis" aos seus segurados: "há anos existe um programa regular estatal de fornecimento de medicamentos de alto custo à população. Quando um tratamento não tem cobertura pelo rol da ANS, orientamos sobre a existência deste serviço." A operadora ainda alega que uma nova resolução da ANS definiu a não cobertura a droga. Mas, na lista de procedimento excluídos pela ANS, não consta o Remicade.

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