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Venda de seguros para automóveis deve crescer 15% este ano no Rio

Fonte: Globo.com

RIO - As vendas de seguros para carros devem crescer 15% este ano no Rio de Janeiro, de acordo com estimativas do Sindicato das Seguradoras do Rio. Em 2010, o segmento registrou avanço de 12% em todo o país. As justificativas para isso são a alta de vendas de automóveis e o recuo de preços das apólices, que registraram, em média, queda de 12,6%, segundo o IBGE. Para o sindicato, a retração média ficou em 15,7% no ano passado em relação a 2009.

- O crescimento do mercado segurador acompanha as vendas de automóveis. A expectativa para este ano é de uma alta de 15% nas vendas de seguros no Rio, já que, com os preços menores, mais pessoas terão acesso ao produto - ressaltou Roberto Santos, vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio.

A queda dos preços dos seguros de carros no Rio foi concentrada no segundo semestre. Segundo dados do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio (Sincor-RJ), o preço médio das apólices caiu 18% no estado entre julho de 2010 e janeiro de 2011. Segundo as empresas, a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a política contra roubos e furtos de carros, a implantação da Lei Seca e a concorrência no setor aparecem como principais motivos para a redução dos preços.

Valor da apólice varia de acordo com perfil do condutor

O casal Daniela e Márcio Serrano, que mora na Tijuca, na Zona Norte, constatou queda de 26,67% no seguro de seu Twingo 1.0, modelo 2001, que passou de R$ 1,5 mil para R$ 1,1 mil.

"Moro na Tijuca e o meu seguro baixou consideravelmente de preço. Com todo respeito, achar que o mesmo deveria acontecer na Pavuna ou em Nilópolis é, no mínimo, ingenuidade. Quando colocarem UPPs nesses lugares, aí sim podem esperar redução de preço. Antes, nem pensar. Nada mudou nesses lugares", disse Márcio, em depoimento ao site do GLOBO.

Há quem tenha notado aumento no preço do seguro. Isso acontece porque o cálculo de risco é sempre feito de forma individual. Depende de fatores como idade, sexo do principal condutor, se o imóvel tem garagem e se o carro é usado para lazer ou trabalho. O histórico de uso também é analisado. Ou seja, se o condutor já utilizou o seguro no ano anterior ou se teve multas. Nesse caso, a apólice fica mais cara.

Horácio Matela, de 59 anos, morador do Flamengo, renovou o seguro na semana passada. Dono de um Honda Fit, modelo de 2007, pagou mais 8,38% na BB Seguros. O valor subiu de R$ 1.155,56 para R$ 1.252,44.

- Não sei o que aconteceu. Não fiz mudança alguma no meu perfil. Não sei até que ponto as UPPs estão refletindo nos preços dos seguros - afirmou.

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