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Quadrilha vendia cirurgias em hospitais públicos da Paraíba

Fonte: SEG Noticias

A Polícia Civil paraibana e o Ministério Público do Estado investigaram um esquema de cobrança por cirurgias que deveriam ser oferecidas de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo as suspeitas, uma quadrilha atuaria dentro de dois hospitais públicos de Campina Grande.

Cinco pessoas, entre elas um médico e uma enfermeira, foram presas na segunda-feira (14) e quinta-feira (17), acusadas de integrarem a “máfia do Jaleco”, que vinha sendo investigada pelo MP desde novembro de 2010. As prisões foram decretadas pela 7ª Vara Criminal do município.

Segundo o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do MP (Gaeco), o esquema funcionava nos hospitais de Trauma e Pedro I, ambos em Campina Grande. As investigações apontaram que pacientes seriam coagidos a pagar até R$ 2,2 mil para ter direito a uma cirurgia de forma imediata. Caso negassem pagar, eles teriam que esperar uma longa fila de espera. Além de receberem do pacientes, a equipe ainda recebia o pagamento pelo SUS.

O esquema também envolveria o funcionário de um escritório de seguros, acusado de facilitar o recebimento do seguro do Dpvat.

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