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Oferta de produtos diferentes

Fonte: Jornal de Brasília

O Projeto de Lei 3.266 prevê que a nova modalidade de seguro tenha alíquotas de 0,44% para Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), 0,09% para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep), 0,31% como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e 0,16% como Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Geralmente, os seguros tradicionais (exceto o de vida) são tributados em 7,38% de IOF e 4,65% de Cofins e PIS/Pasep.

Uma nova função também será criada pelo projeto, a de corretor de microsseguros, que será capacitado para a venda desses produtos. Na prática, a Susep espera que sejam incluídos desde um dono de banca de jornal até uma vendedora autônoma de cosméticos. A instituição prevê que essa nova atividade gere até 20 mil empregos nos próximos anos. Outra modalidade que poderá surgir com a implementação dos microsseguros é o correspondente, que será uma empresa por intermédio da qual as segurados passarão a comercializar os produtos referentes a essa categoria.

ASCENSÃO

O vice-presidente de Seguros de Pessoas e Previdência da SulAmérica, Renato Russo, diz que a empresa apoia todas as iniciativas de desenvolvimento do microsseguro que visa oferecer à população de baixa renda condições de proteger a família ou seu micronegócio contra os imprevistos que decorrem da morte prematura ou invalidez, de danos ao imóvel ou ao pequeno comércio. "O microsseguro, em diversas circunstâncias, é a tábua de salvação que garante a ascensão social das famílias da base da pirâmide de renda para camadas mais altas", avalia.

A seguradora trabalha com o projeto Estou Seguro, coordenado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSeg) que visa avaliar em que condições o seguro pode ser introduzido nas comunidades pobres. "A SulAmérica desenvolveu um produto de acidentes pessoais de baixo tíquete (R$ 2,50), ainda em fase piloto, que pode ser vendido por POS ( point of sale um aparelho semelhante a máquinas de cartões de crédito e débito. Em breve esse produto será distribuído também no DF nas lojas de uma rede de varejo eletrônico de recarga de celulares pré-pagos", indica o vice-presidente da seguradora.

Enquanto, o projeto de lei não é aprovado, o Banco do Brasil já oferece produtos que atendam diferentes classes sociais. "Já disponibilizamos no mercado produtos que custam apenas R$ 6,49. É o caso do BB Proteção, um seguro inovador de acidentes pessoais em que o cliente pode escolher as assistências mais úteis para seu dia a dia, como residencial, informática, viagem, entre outros", explica Roberto Barroso, presidente da Aliança do Brasil, empresa do grupo BB Mapfre.

O BB Proteção foi lançado em 2009 e comercializou 600 mil apólices em três dias. Desde 2004, o banco oferece também o BB Seguro Vida, que custa a partir de R$ 6,49 por mês e oferece cobertura de até R$ 15 mil para morte natural ou acidental, além de diversas assistências, entre elas, auxílio-funeral. Os produtos são oferecidos em todo o País.

Já a Caixa Seguros lançou, em 1995, o bilhete Fácil Acidentes Pessoais, além de três outros microsseguros: Vida da Gente, Amparo e Fácil Residencial, com cobertura para todo o Brasil. O Seguro Fácil Residencial custa a partir de R$ 69,90 anual. Ele protege a casa e os objetos dentro dela em caso de incêndio, queda de raio e explosão, roubo/furto e pagamento de aluguel.

O seguro Vida da Gente garante a proteção da família em caso de morte do titular por causas naturais ou acidentais. O segurado conta ainda com vantagens adicionais, como auxílio-alimentação, serviços de assistências funeral familiar, de viagem e para serviços domiciliares. O cliente que contratar essa modalidade poderá optar pelo pagamento mensal ou anual, com capital segurado de R$ 10 mil a R$ 30 mil, a partir de R$ 7,61 por mês.

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