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Seguros: Faturamento engorda e empresas diversificam produtos

Fonte: Brasil Econômico

As vendas de todos aumentam pelo simples fato de acompanhar a demanda. Algumas, porém, planejam roubar fatias dos concorrentes

O faturamento das companhias de seguros deve atingir R$ 201 bilhões em 2011, alta de 12,1%sobre 2010, prevê a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg).Os segmentos que mais devem se destacar este ano em prêmios emitidos são o rural (20%), habitacional (18%), riscos especiais (15%), vida e acidentes (15%), automóvel (11%) e responsabilidades (10%), segundo a CNSeg. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que no primeiro bimestre deste ano o setor cresceu 23% em prêmios diretos, para R$ 16 bilhões, ante igual fase de 2010, ano em que avançou 17% sobre 2009 e fechou em R$ 90,08 bilhões - não incluindo a área de saúde.

O Grupo Bradesco Seguros detém 25% de participação e deverá crescer um pouco acima do estimado para o mercado este ano, afirma seu presidente, Marco Antonio Rossi, cuja expectativa é de expansão em torno de 13% para o setor. O resultado do grupo será decorrente, principalmente, do desempenho esperado para as áreas de prestamista, residencial e de automóveis, com grande potencial de crescimento, e de continuidade das boas taxas que previdência e saúde têm registrado, diz Rossi. O Banco do Brasil (BB) tem ampliado sua fatia em empresas da área e reorganizando ativos em uma estratégia para que a divisão de seguros alcance 25% do lucro recorrente da instituição a partir de 2013.

"Hoje já estamos em 14% e há dois anos eram 9%", afirma o vice-presidente de negócios e varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli, que projeta evolução próxima de20%este ano, em prêmios.

A Porto Seguro estima alta em torno de 10% a 12%para o setor e busca um resultado alinhado ao do mercado, afirma Luiz Pomarole, vice-presidente de produto da empresa. A Porto Seguro, Itaú Seguros e Azul - que fazem parte de um mesmo conglomerado - detêm cerca de 30% do mercado, diz Pomarole. Crescer acima do percentual do setor, buscando bom desempenho nos segmentos de saúde, vida e auto, é também a meta da SulAmérica, como afirma o vice-presidente comercial da empresa, Matias de Ávila. A companhia visa repetir a expansão de 2010, diz, quando atingiu prêmios de R$ 8,4 bilhões e o maior lucro de sua história, com R$ 614 milhões, evoluindo 15,2% e 48,5%, respectivamente, ante 2009. A ACE seguradora, que faturou R$ 785 milhõesem2010, quando cresceu 27% em relação ao ano anterior, prevê alta de 22%, segundo José Altair Couto, diretor de filais e marketing da companhia. I

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