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Seguros: No Brasil, segmento já demonstra tendência de desenhar curva ascendente

Fonte: Brasil Econômico

As grandes obras de infraestrutura da Copa e da Olimpíada exigirão seguros e resseguros. A alta estimada pela CNSeg no volume de prêmios de seguro cedido é de 11%

Aberto em 2007, o mercado de resseguros brasileiro, antes nas mãos do Instituto Brasileiro de Resseguros (IRB), deverá ficar bastante aquecido nos próximos anos por conta das gigantescas obras na área de infraestrutura que estão sendo iniciadas e dos projetos voltados para atender à Copa do Mundo e a Olimpíada, estimam os executivos.

A previsão da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) para este ano é de alta em torno de 11% no volume de prêmios de seguro cedido, para R$ 5,15 bilhões.

"É um mercado novo no Brasil e com muito potencial", diz o presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira.

"Qualquer economia que cresce nesse ritmo que vem avançando o Brasil impulsiona o mercado de seguros e, em consequência, o de resseguros", observa Eduardo Hussey, diretor- executivo da Bowring Marsh Brasil e América Latina, divisão de corretagem da seguradora Marsh. Entre janeiro e novembro de 2010, no entanto, o conjunto das resseguradoras locais apresentou queda de 6% no lucro líquido e de 42% em prêmios, em comparação a igual fase do ano anterior, segundo dados da CNSeg, alcançando R$ 335 milhões e R$ 1,93 bilhão, respectivamente.OIRB, líder absoluto do mercado, puxou esse desempenho ao registrar queda de17%no lucro, para R$ 284,2 milhões, e de 59% em prêmios, a R$ 1,07 bilhão.

Para o Vice-presidente de negócios e varejo do Banco do Brasil (BB),Paulo Rogério Caffarelli, o resultado pode ter sido reflexo de um volume menor de obras, mas será recuperado este ano.

CONCORRÊNCIA EVITA REAJUSTE
Fabio Morita, diretor de vida e previdência da Porto Seguro, analisa que os prêmios e margem de lucro podem ter caído "em função da dinâmica dos concorrentes na busca por clientes, potencializada pela ausência ou baixa frequência de catástrofes naturais no Brasil".

O executivo da Porto Seguro acredita que esta mesma concorrência, em especial entre os resseguradores locais, pode reduzir a pressão por um eventual aumento de preços nos programas de resseguro. I

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