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Autorregulação: O que realmente interessa?


Muitos são os comentários divulgados ultimamente sobre a resolução 233 do CNSP que versa sobre a autorregulação do mercado de corretagem de seguros no Brasil. Representantes de dois sindicatos se opuseram à forma como a resolução foi publicada, sem debater com a classe. Mas, o importante é que estamos em vias de tomar a decisão mais impactante para a categoria desde a sua regulamentação e a pergunta principal é: O que vai mudar para os Corretores de Seguros?

Se olharmos a criação da entidade autorreguladora do ponto de vista estritamente profissional as mudanças serão, basicamente, voltadas para uma maior eficácia na fiscalização das questões éticas, intra-categoria, e na relação com os consumidores e com as seguradoras. Do ponto de vista organizacional a criação deverá acarretar em ajustes na atuação da Fenacor e dos Sincor’s, que devem passar a ser órgãos auxiliares da entidade autorreguladora na fiscalização da classe.

A preocupação de que a entidade pode tolher os direitos dos corretores de seguros, com espaço para revanchismos, perseguições pessoais e punições, além da aplicação de multas soa, como a estória do dono do boi que pressentindo a possibilidade do animal ter carrapato, mata-o.

Agora, que a criação da entidade autorreguladora já são favas contadas e, segundo informações já tem até o nome sugerido de Instituto Brasileiro de Corretagem de Seguros, as perguntas a serem respondidas são: De onde virão os recursos para a criação, que estima-se irá custar cerca 15 milhões de reais? Como serão escolhidos os dirigentes da entidade? Qual será o papel da Fenacor? As respostas deverão ser respondidas com a aptesentação do projeto que a Fenacor está finalizando.

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