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ONU estabelece princípios para a indústria de seguros

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançará no Rio de Janeiro, durante a Rio+20, a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável programada para junho de 2012, no Rio de Janeiro, o documento Princípios para Sustentabilidade em Seguros, ao qual poderão aderir, voluntariamente, tanto seguradoras quanto resseguradores, intermediários de seguros (corretores e agentes) e fornecedores de serviço para a indústria de seguros e resseguros.

O documento foca inicialmente a inovação, a colaboração e o "aprender fazendo", para ser uma referência a compromissos de longo prazo da indústria de seguros global aos objetivos do desenvolvimento sustentável.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O lançamento do programa também marcará o início da parceria entre a ONU e a atividade de seguros mundial para promover a adoção de princípios de boas práticas aplicáveis pelas companhias da indústria de seguros comprometidas com a redução do risco de desastres e com a inclusão social e financeira, entre outras doutrinas.

Os Princípios para Sustentabilidade em Seguros refletem ainda a relevância crescente das questões ambientais, sociais e de governança nas operações comerciais. Ao assinar esses princípios, que incluem também a transparência nas atividades, os participantes da indústria de seguros se comprometem publicamente a adotálos e implementá-los.

MICROSSEGUROS. Entre as propostas que devem ser incluídas no documento consta a pesquisa de risco em todas as linhas de seguro, em âmbito geográfico e nas transações comerciais.

O objetivo é melhorar a identificação e a avaliação do risco para reduzi-lo, além de desenvolver medidas apropriadas de adaptação e soluções de transferência de riscos.

Além disso, o documento levanta questões como o quanto a empresa está envolvida na oferta de produtos e serviços de seguro para pessoas de baixa renda (microsseguro) e para portadoras de deficiências, bem como para aquelas afetadas por doenças pandêmicas, que normalmente não têm acesso a produtos e serviços de seguros.

O documento é fruto de pesquisas realizadas por um grupo de trabalho baseado no negócio de seguros e ainda está em fase de discussão, através de reuniões que acontecem em oito regiões geográficas do mundo, da América do Norte à Oceania.

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