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Qualificação eleva ganhos

Fonte; Jornal de Brasília

Os homens ainda são maioria no mercado de trabalho e possuem salário maior que o das mulheres. Mas, ao contrário do que ocorria no passado, o gênero não é mais tão determinante para o sucesso profissional. O que impulsiona o salário atualmente é o nível de escolaridade. Em 2009, os trabalhadores que tinham curso superior ganhavam um salário 225% maior que os que não concluíram a faculdade.

De um montante de 40,2 milhões de trabalhadores assalariados, 33,6 milhões não tinham nível superior (83,5%), contra apenas 6,6 milhões de pessoas com curso superior (16,5%). No entanto, essa fatia de trabalhadores que concluíram a faculdade concentrou R$ 310,6 bilhões, ou 39,7% da massa salarial, enquanto os outros R$ 471,3 bilhões (60,3%) foram distribuídos entre os trabalhadores com menor escolaridade.

DISPARIDADE

O salário médio mensal, em 2009, foi de R$ 1.540,59 - ou 3,3 salários mínimos. Os homens receberam em média R$ 1.682,07, ou 3,6 salários, enquanto as mulheres receberam R$ 1.346,16, ou 2,9 salários.

As mulheres dominam 5 das 20 atividades econômicas pesquisadas. Entre os assalariados no País em 2009, as mulheres eram maioria nas seções saúde humana e serviços sociais (76,9%), educação (67,3%), alojamento e alimentação (54,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (52,6%) e outras atividades de serviços (51,6%).

Já os homens dominavam as atividades de construção (92,2%), indústrias extrativas (90,0%), transporte, armazenagem e correio (84,2%), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (84,1%), água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (81,6%) e eletricidade e gás (81,1%)

MÃO DE OBRA QUALIFICADA

As áreas econômicas que apresentaram maior percentual de trabalhadores assalariados com diploma universitário foram atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (51,5%), educação (48,5%) e administração pública, defesa e seguridade social (41,4%).

Em sentido contrário, apresentaram baixos níveis de empregados com formação superior as atividades de alojamento e alimentação (2,6%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,9%). Em 2009, o Centro-Oeste concentrava apenas 7,4% das empresas ativas.

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