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Aumento de renda estimula contratação de seguro de acidentes

Fonte; Brasil Econômico

Pelo risco perceptível, apólice de acidentes pessoais é iniciação de pessoas físicas no mundo dos segurados

Thais Fôlego

O crescimento da renda do brasileiro tem tido reflexo claro no crescimento das vendas de seguros para pessoas físicas no primeiro trimestre do ano. Os seguros de vida (individual e coletivo), acidente pessoal, proteção financeira, educacional e de viagem movimentaram R$ 4,6 bilhões em receita nos três primeiros meses do ano, expansão de 26%se comparado a igual período do ano anterior, de acordo com levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

"À medida em que cresce a massa salarial no Brasil e mais pessoas entram na classe média, começam a ter poder aquisitivo e podem se proteger", diz Osvaldo do Nascimento, vice presidente da Fenaprevi. Segundo ele, o primeiro seguro que as pessoas costumam adquirir é o de acidentes pessoais, pois é o que protege de riscos mais perceptíveis.

"É uma forma de se proteger de acidentes e ou de uma doença no período de formação de patrimônio", diz.

A modalidade de acidentes pessoais foi a que puxou a venda de seguros para pessoas. No período, o segmento acumulou R$ 1 bilhão em faturamento, expansão de 51,5%, a maior desempenho percentual para o período desde 2002, quando a federação iniciou a série histórica. O segundo maior crescimento relativo foi do segmento de viagem, que faturou R$ 11,4 milhões, 38,3% a mais que os R$ 8,2 milhões dos primeiros três meses de 2010.

O seguro o prestamista (proteção financeira) foi o terceiro com maior expansão percentual: avanço de 32,17%, para R$ 1 bilhão em receita.

Apesar da grande expansão, a penetração de seguros ainda é baixa no Brasil. "O seguro de vida, por exemplo, atinge apenas 4% da população, é uma fatia pequena", diz Nascimento.

Ranking A seguradora do Santander é a líder no segmento de seguros de pessoas, ainda segundo o ranking da Fenaprevi. No primeiro trimestre o banco apresentou uma participação de 16,33% no segmento, seguido de Bradesco Seguros (15,91%) e Itaú (13,01%). No mesmo período do ano passado, o Santander detinha 9,37% do mercado, ficando no quarto lugar, atrás de Bradesco, Itaú e Companhia de Seguros Aliança do Brasil (seguradora do Banco do Brasil que entrou na associação com a Mapfre).

Em fevereiro deste ano, o Santander anunciou uma parceria com a Zurich para a América Latina, que incluiu as operações de Brasil, México, Chile, Argentina e Uruguai. Foi criada uma holding em que a Zurich terá participação de 51% e o Santander Espanha, de 49%. Essa parceria comprará todas as operações de seguros do Santander na região por US$ 3,2 bilhões e a Zurich, por sua vez, pagará US$ 1,6 bilhão por sua fatia na holding. A parceria inclui ainda um acordo em que a Zurich terá acesso exclusivo ao balcão das 600 agências de atendimento do Santander na região pelo prazo de 25 anos.

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