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Corretor esclarece atuação do agenciador de seguros

Fonte CQCS

O que são e como trabalham os agenciadores de seguros? Que semelhanças ou diferenças existem entre corretores e agenciadores? É possível que a comissão do corretor sofra algum impacto a partir da atuação e possível regulamentação da atividade dos agenciadores, como foi recentemente proposto pelo Clube de Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ)?

Para responder essas e muitas outras questões que esquentaram recente debate na categoria, o CQCS foi a campo para trazer relato exclusivo, obtido por meio de entrevista com Geraldo Vasconcellos de Paula. A partir de hoje, vamos publicar uma série de matérias sobre o tema.

Corretor há mais de 20 anos e administrador de uma empresa de treinamento sediada em São Paulo, a GVP Agenciamentos e Serviços, Geraldo declara que achou interessante a ideia de profissionalizar a atividade do agenciador de seguros, mas com algumas ressalvas na forma como está descrito no projeto do CVG-RJ.

“Mas não sou favorável ao agenciador que é também corretor. Na verdade, se eu contrato e treino pessoas para conseguir adesões que visam melhorar a performance de uma grande apólice de Seguro de Vida, então não posso dar margem para que meu pessoal ofereça e venda outros produtos para sua produção particular”, sustenta Geraldo.

Ele explica que o agenciador de seguros trabalha como terceirizado, orientando o público-alvo para aderir à apólice já comercializada pelo corretor. Nesse sentido, trata-se de trabalho que exige treinamento específico e o sucesso da tarefa é alcançado quando se atinge um mínimo de cerca de 70% do total de funcionários de uma fábrica, por exemplo.

“Não há como interferir na comissão do corretor, considerando que o pagamento do agenciador corresponde em geral ao retorno do primeiro prêmio e é feito pelas seguradoras. Ou seja, nessa situação, a comissão do corretor não é prejudicada e é paga sobre o faturamento mensal do negócio”, explica.

O corretor destaca ainda que a GVP arca com despesas de transporte e refeição, bem como hospedagem dos agenciadores, quando o trabalho é executado fora da Grande São Paulo. “É necessário muito investimento, desde o treinamento até a efetiva conquista do segurado”, acrescenta Geraldo.

Para completar, ele aponta que nada impede um agenciador de se tornar corretor, como já aconteceu com um integrante de sua equipe . E que, hoje em dia, muitos dos agenciadores da GVP são pessoas aposentadas que trabalham para complementar a renda mensal.

“O agenciamento é uma importante base de produção de Seguro de Vida para os corretores. A missão do agenciador é levar uma instrução precisa aos funcinoários das empresas, de maneira clara e objetiva, evitando futuros cancelamentos, conclui Geraldo.

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