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Planos de saúde: contratar resseguro não trará alta significativa no preço

Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO - A possível contratação de resseguro pelas operadoras de planos de saúde, caso entre em vigor, não trará aumento nos preços das apólices para o consumidor, conforme análise do presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida.

Na opinião dele, a medida trará outro tipo de aumento para o usuário: o da segurança. “O resseguro vai ter um custo, e é esse custo que irá definir se haverá ou não acréscimo para o consumidor final. Mas, se houver, acredito que será pequeno”, diz.

Ainda conforme análise de Almeida, a contratação de resseguro pelas operadoras de planos de saúde beneficiará sobretudo as empresas de médio e pequeno porte.

Projeto
O resseguro é o instrumento que permite a uma companhia seguradora transferir a outra, total ou parcialmente, um risco não assumido em decorrência da venda de um seguro.

Na última terça-feira (14), a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) aprovou o PLS (Projeto de Lei do Senado) 259/10, de autoria do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que permite às empresas operadoras de planos de saúde serem equiparadas a “cedentes” de resseguro e usarem a classificação para contratar este tipo de operação.

Na justificativa do projeto, o senador disse que a intenção da medida é garantir a isonomia entre os planos e seguros de saúde e as companhias de seguro em geral.

Por ter recebido emendas do relator, senador Armando Monteiro (PTB-PE), a medida passará por uma segunda votação na CAE antes de seguir ao Plenário. A proposta deverá ainda ser analisada pela Câmara dos Deputados.

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