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Regras bancárias na atividade de seguros preocupam Europa .

Fonte: Seguros Dia-a-Dia

A preocupação com a transposição de regras do sistema bancário para o de seguros, sem considerar suas especificidades, apontada na pesquisa da Associação de Genebra, divulgada em sua assembleia realizada há duas semanas no Rio de Janeiro, também foi manifestada, quase que simultaneamente, em Amsterdam, Holanda, na Conferência da Aida Europa.

No encontro, veio à tona a insurgência dos especialistas – 240 participantes de 31 países – contra exigências de reservas de capitais para seguradoras similares às dos bancos, embora a natureza do risco seja diferente entre as duas atividades. O consenso entre eles é que as exigências da Solvência II podem colocar em risco a sobrevivência de pequenas e médias seguradoras da União Europeia e, em consequência, provocar uma abrupta concentração da atividade no continente.

Presidente da Aida Europa, Colin Croly chegou a avaliar que os aportes de capitais e custos indiretos exigidos das seguradoras da União Europeia para cumprir os requisitos da Solvência II serão mais impactantes que os prejuízos decorrentes de terremotos e furacões.[7]

As seguradoras europeias têm até janeiro de 2013 para adaptar-se às determinações da Solvência II, cujas regras foram aprovadas pelo Parlamento Europeu, a partir de nova equação entre capital exigido e riscos assumidos. Líderes das seguradoras pedem prazos maiores para cumprir as exigências, tendo em vista que muitas ainda se recuperam dos impactos da crise financeira mundial de 2008.

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