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Robert Bittar fala sobre os 40 anos da Escola Nacional de Seguros

Fonte: Funenseg - Seguro Em Pauta


A Escola Nacional de Seguros completa hoje 40 anos como referência em ensino e qualificação profissional. Nestas quatro décadas, a Escola alcançou a marca de 84 mil certificados concedidos para corretores de seguros. Só em 2010, foram 8991 para a atuação nos diferentes segmentos do setor. A entidade atua no ensino, pesquisa, produção e difusão de conhecimento para o mercado de seguros, capitalização, previdência complementar e resseguro.

A Escola conta hoje com 14 unidades regionais, além de parcerias que a permitem alcançar mais de 52 cidades nos 23 estados brasileiros. Nesta edição especial, a Seguro em Pauta traz uma entrevista com Robert Bittar, presidente da entidade que alcançou o reconhecimento de empresas e profissionais do mercado oferecendo cursos para os diferentes níveis desta carreira que se torna cada vez mais atraente na esteira do crescimento econômico brasileiro.

A Escola Nacional de Seguros cumpre importante papel ao fomentar o setor através de profissionais mais capacitados. Como você vê hoje a relação da entidade com o mercado?

A relação da Escola com o mercado sempre foi muito boa e, especialmente nos últimos anos, reconquistamos posições importantes com o incremento de nossas atuações nas mais diferentes frentes das demandas identificadas dentro do próprio mercado. Isso nos propiciou a oferta de serviços diferenciados no campo do ensino técnico e do ensino superior, além das produções literárias de alta qualidade e também no campo da divulgação institucional, onde a Escola tem sido muito presente e eficaz por meio dos programas de palestras e seminários, tanto para o público do setor quando para o de outros segmentos. Por tudo isso, a Escola é referência reconhecida quando o assunto é disseminação de conhecimentos em seguros.

Nestes 40 anos, quais foram as principais contribuições da Escola para o mercado?

É inegável que o expressivo crescimento do mercado de seguros, que quadruplicou de tamanho nestes 40 anos, passou necessariamente pelo preparo e qualificação de todos os integrantes que nele operam, quer securitários, corretores ou prestadores de serviços. Hoje é difícil encontrar algum profissional de destaque neste setor que não tenha, em algum momento de sua carreira, tido contato próximo com a Escola, seja na realização de cursos, nos programas de complementação de conhecimentos ou mesmo no uso de nossas publicações literárias ou pesquisas. Portanto, a Escola teve e tem papel preponderante no crescimento do mercado.

O mercado está cada vez mais exigente no que diz respeito à qualificação de seus profissionais. De que forma isto se reflete na Escola Nacional de Seguros?

Reflete-se em novas demandas, especialmente em cursos de maior graduação, como os programas de certificação internacional, que vêm experimentando forte crescimento, e os MBAs ofertados em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia, que tiveram grande procura e que, ainda neste ano, serão lançados em outros estados. Também podemos citar os cursos avançados em Resseguros e os de Responsabilidade Civil, que têm tido ótima aceitação. Ainda neste ano, pretendemos lançar programas de certificação de Marketing aplicado a Seguros e Gerenciamento de Riscos Patrimoniais. Todas essas são áreas de especialização exigidas pelo desenvolvimento do mercado e a Escola tem se empenhado em responder rapidamente, oferecendo treinamento de qualidade.

Como você avalia as oportunidades de carreira neste mercado em expansão no Brasil?

Nunca houve em nosso mercado momento tão propício à colocação de profissionais qualificados. A demanda por experts é crescente e os profissionais estão cada vez mais valorizados. Entramos finalmente em um círculo extremamente virtuoso, onde empresas e profissionais ainda têm muito a conquistar.

Em que setores estão as principais oportunidades?

O mercado brasileiro ainda tem tanto espaço de desenvolvimento que são claras as oportunidades nos mais diferentes setores. Porém, devemos sempre ter um olhar para os mercados maduros e consolidados, onde as carteiras mais desenvolvidas são de vida e previdência, seguidas de responsabilidade civil e riscos corporativos.

Quais são os principais desafios da Escola para os próximos anos?

São os mesmos desafios do próprio mercado, ou seja, continuar crescendo, se modernizando, se aproximando cada vez mais do seu público, e ampliar a base de consumo. A Escola precisa manter uma posição de vanguarda, transformando-se em um centro de excelência, onde, além do ensino e da difusão de conhecimentos, exerça o papel de catalisadora das inteligências do setor, estimulando em seu ambiente os trabalhos de pesquisa acadêmica e estudos aprofundados de diferentes temas, sempre com o intuito de ajudar na tomada de decisões da própria indústria do seguro.

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