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Seguradoras irregulares faturam mais de 3 bilhões

Fonte: CQCS

A matéria “Brasil tem mais de 100 seguradoras irregulares”, reproduzida pelo CQCS no dia 22 de junho, causou indignação entre os corretores. Diante das informações de que o “segmento” do seguro pirata fatura mais de R$ 3 bilhões ao ano, de forma irregular e com operação de mais de uma centena de empresas à margem da lei, os depoimentos registrados pelo CQCS convergem para a necessidade de maior fiscalização e união da classe.

O corretor Jack Suslik Pogorelsky, da R & P Assessoria e Consultoria Empresarial (Porto Alegre/RS) indaga as razões de existirem alternativas fora do convencional. “A propósito, o que os órgãos reguladores e fiscalizadores fizeram de efetivo até este momento, apesar das denúncias?”, reforça.

O corretor Frederico Plastina Buchholz, de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, declara frustração com a liberdade das seguradoras piratas. “Faço a minha parte, sempre denunciei irregularidades no mercado, consequentemente sou polêmico”.

Chamando a situação de estarrecedora, o corretor Ornelio Hinterholz, da Marmore Corretores de Seguros (Venancio Aires/RS), aponta que a Susep deveria divulgar a relação das “empresas” que não operam conforme as regras do mercado de seguros. “Vai que nós, corretores, estejamos vendendo uma fria destas!”,pondera.

O colega Antonio Vesú, da Vesú Seguros (Tupã/SP) concorda com a opinião de Hinterholz e chama a atenção da categoria para o pouco que se faz no sentido de coibir a ação das “seguradoras picaretas”, enquanto Pedro Augusto Schwab, da Mapi Seguros (Curitiba/PR) enfatiza que nada impede a Susep de divulgar a relação dessas “companhias”.

O corretor Klaus Guenther Schossland, de Joinville, em Santa Catarina, deixou comentário ainda mais firme. “Estamos cheio de falcatruas. E sou da opinião de que essas empresas devem ser denunciadas publicamente para que possamos nos proteger e a nossos clientes deixar um alerta para evitar o golpe. Assim no anonimato fica difícil entender o que está havendo”.

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