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Incubadora de seguros busca investidor anjo

Fonte: Brasil Econômico

Incubaseg será lançada em setembro no Brasil e quer captar R$ 12 milhões em seis meses para inovações em produtos e serviços

Flávia Furlan

Há 10 anos, o corretor e empresário Carlos Alberto Oliveira teve a ideia de desenvolver uma incubadora para o setor de seguros, o que não foi levado adiante por falta de preparação do mercado para o projeto. Em dezembro do ano passado, porém, ele começou a articular com grandes empresas e associações como a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados (Fenacor) e a Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) e percebeu receptividade para estruturar a Incubadora de Negócios de Seguros (Incubaseg), que vai ser lançada oficialmente em setembro deste ano.

A proposta da Incubaseg é cobrir uma lacuna do mercado de seguros no Brasil, que hoje não conta, por exemplo, com a ajuda de agências de fomento. "O que a incubadora quer ser é um agente para ajudar o mercado a crescer", diz Oliveira. Agora coordenador da Incubaseg, ele afirma que a incubadora será um instrumento de desenvolvimento econômico para a atividade de seguros, dirigido especialmente aos corretores que tiverem ideias sobre novos produtos ou serviços, identificando alguma carência de mercado no exercício da profissão.

Para isso, usará o suporte de investidores anjos, que vão financiar projetos apresentados à incubadora. Esses investidores podem ser profissionais experientes do mercado nacional e também internacional, se estiverem alinhados com o interesse do setor no país. "O investidor anjo traz conhecimento, que é muitas vezes melhor do que o próprio dinheiro", destaca o executivo.

Os projetos a serem desenvolvidos na incubadora passarão por um processo de seleção, no qual serão analisados o potencial impacto deles no

mercado e o grau de inovação.

Além disso, o critério da seleção passará pelo perfil empreendedor de quem está desenvolvendo o projeto e a viabilidade econômica. Depois de setembro, Oliveira prevê o prazo de cerca de seis meses para captar um volume de cerca de R$ 12 milhões com os investidores anjo para financiar projetos que giram em torno de R$ 50 mil a R$ 200 mil. "O valor que queremos captar vai dar um conforto para financiar o maior número de projetos possível", avalia.

A incubadora pode atuar com o investidor anjo pessoa física, com uma rede de anjos e, se de fato conseguir recursos mais volumosos, poderá inclusive formar um fundo de investimento. "O fundo é uma fase mais profissional. O estágio que queremos atingir por enquanto é o da rede de anjos.

Nela, todos os investidores participam de todos os projetos", explica.

Em relação ao retorno que esses investidores podem ter com os projetos, o objetivo da incubadora é de que esteja acima do que é oferecido em aplicações no mercado financeiro. A estimativa é que as remunerações fiquem entre 20% a 25% ao ano, o que Oliveira considera factível para o tipo de negócio.

mercado e o grau de inovação.

Além disso, o critério da seleção passará pelo perfil empreendedor de quem está desenvolvendo o projeto e a viabilidade econômica. Depois de setembro, Oliveira prevê o prazo de cerca de seis meses para captar um volume de cerca de R$ 12 milhões com os investidores anjo para financiar projetos que giram em torno de R$ 50 mil a R$ 200 mil. "O valor que queremos captar vai dar um conforto para financiar o maior número de projetos possível", avalia.

A incubadora pode atuar com o investidor anjo pessoa física, com uma rede de anjos e, se de fato conseguir recursos mais volumosos, poderá inclusive formar um fundo de investimento. "O fundo é uma fase mais profissional. O estágio que queremos atingir por enquanto é o da rede de anjos.

Nela, todos os investidores participam de todos os projetos", explica.

Em relação ao retorno que esses investidores podem ter com os projetos, o objetivo da incubadora é de que esteja acima do que é oferecido em aplicações no mercado financeiro. A estimativa é que as remunerações fiquem entre 20% a 25% ao ano, o que Oliveira considera factível para o tipo de negócio.

Momento do Brasil O momento é propício para desenvolver um projeto como este porque, de acordo com Oliveira, há muitos recursos no mercado mundial vindo para o setor de seguros no Brasil. "A atividade de corretagem teve valorização muito grande de 10 anos para cá. Os seguros cresceram muito em relação ao Produto Interno Bruto, você vê grandes empresas abrindo capital, fusões e aquisições, e o pequeno e o médio empresário com novas ideias, que entram no radar dos investidores. O momento é agora", acredita o executivo.

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