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Mercado global de seguros volta a crescer e soma R$ 6,7 trilhões

Fonte: IG Economia

Indústria cresce 2,7% em 2010 e deve avançar em 2011 com o envelhecimento da população e medo de catástrofes, segundo a Swiss Re

Depois de dois anos de queda de volume de prêmios, a indústria global de seguros voltou ao crescimento em 2010 e atingiu US$ 4,3 trilhões (aproximadamente R$ 6,7 trilhões). Para 2011, as expectativas são de continuação do avanço, principalmente em países emergentes. As afirmações e dados são da pesquisa “Os Seguros em 2010”, divulgada nesta quarta-feira pela resseguradora suíça Swiss Re.

Com um aumento de 2,7% sobre o ano anterior, em 2010 o volume total de prêmios no mundo voltou aos níveis pré-crise de 2008, segundo a pesquisa. O principal motivo apontado pela Swiss Re foi a recuperação econômica em diversos países, que impulsionou a demanda da população por apólices de seguro.

Os países emergentes lideraram as altas, com um avanço de 11%, para US$ 650 bilhões (R$ 1,020 trilhão), enquanto as receitas com seguros nos desenvolvidos subiram 1,4%. Durante o ano, a economia global cresceu 4%, para US$ 63 trilhões, acrescenta a pesquisa.

Em 2011, a recuperação econômica deverá continuar impulsionado o crescimento dos prêmios tanto em seguros de vida como gerais, segundo os pesquisadores. O destaque, assim como no ano passado, deve continuar com os países emergentes.

Segundo a Swiss Re, o crescimento da procura por seguros nos próximos anos nesses mercados deve crescer acompanhando o avanço da riqueza. A pesquisa acrescenta que houve um aumento de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos últimos dez anos e de 150% do PIB da China.

Catástrofes e envelhecimento

As catástrofes naturais que aconteceram no Japão e na Oceania devem contribuir para o aumento da procura por seguros, assim como o envelhecimento da população, que deverá puxar o segmento de vida, avaliam os pesquisadores da resseguradora suiça.

“Os recentes desastres naturais chamaram a atenção para a importância dos seguros das categorias não-vida, que ainda têm uma baixa adesão nos países emergentes,” diz a pesquisa.

Por outro lado, novas regulações para o setor segurador e o agravamento de crises econômicas na Europa poderiam desacelerar o crescimento da indústria, segundo a Swiss Re.

Brasil cresce 15,8%

Em 2010, as seguradoras brasileiras somaram R$ 112,8 bilhões em prêmios, um aumento de 15,8% em relação ao ano anterior. Na América Latina, o Brasil teve o maior crescimento no ano passado. Nos segmentos não-vida, a pesquisa destaca que o avanço foi puxado principalmente pela categoria de automóveis, garantia estendida e acidentes.

Quando considerados os países emergentes, no entanto, o Brasil é apenas o 17º em prêmios de seguros em relação ao número de habitantes. Atrás de locais como Croácia, Hungria, África do Sul, Chile e Malásia, o País tem, em média, US$ 500 de prêmios per capita, segundo a pesquisa.

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