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Aumento no volume de adesões de seguros reduziria valor do prêmio

Fonte: InfoMoney

SÃO PAULO – Para que as classes emergentes tenham acesso mais amplo aos seguros é necessário que o volume de adesões aumente, conforme explica o especialista em atuária e professor da Escola Nacional de Seguros, Fabio Carbonari.

De acordo com o CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros), Carbonari entende que uma estratégia para reduzir o valor do prêmio, ou seja, a importância paga pelo segurado ao segurador, seria justamente obter um maior número de segurados.

Pulverizando o risco
Carbonari sugere, nesse sentido, que canais para novos segurados sejam abertos no mercado, como, por exemplo, a população residente em cidades interioranas.

Criar oportunidades de mercados em locais onde normalmente o volume de vendas é pequeno e a taxa de sinistralidade também é menor contribuiria para pulverizar o risco e reduzir o valor do prêmio para todos os segurados.

A discussão referente ao valor do seguro, sobretudo o de automóveis, vem se intensificando nos últimos tempos, reflexo tanto do aquecimento da economia como do surgimento dos seguros piratas, responsáveis por prejudicar o mercado como um todo.

Na avaliação de Carbonari, a atual estratégia das empresas de seguros, que vêm brigando constantemente por maior espaço em locais já explorados e saturados, é ineficiente. O interessante seria abranger outras áreas de atuação.

Modelo de atuação
Entre a pauta de discussão dos corretores de seguro também entrou o modelo de atuação das empresas de e a forma de calcular o valor do prêmio. A utilização do CEP, por exemplo, que serve para aumentar ou diminuir o valor do seguro acaba beneficiando alguns e penalizando outros, dependendo da região em mora.

O professor observa que existe uma necessidade de focar mais nas necessidades do cliente e não nos interesses dos corretores ou das vias de comercialização dos bancos.

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