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Corretor perde R$ 600 milhões por causa de seguros piratas

Fonte: CQCS | Pedro Duarte

“A Susep estima que, em 2010, o mercado perdeu R$ 3 bilhões em virtude da atuação das associações e cooperativas de proteção veicular. Para uma comissão média de 20%, o corretor perdeu R$ 600 milhões”. Essa afirmação foi do vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindiseg N/NE), Hodson Menezes, durante o Congresso de Seguros de Pernambuco (Conseg-PE).

De acordo com Hodson, a situação está tão complicada que, recentemente, ele descobriu uma “empresa” de seguro pirata que oferecia cotação pela metade do preço em seguro de Responsabilidade Civil Veicular. “Era uma cooperativa de Jaboatão dos Guararapes e, ao analisar o contrato, além da cobertura para casco, havia até seguro de vida e saúde”, alerta Hodson.

As declarações dele foram um dos pontos altos do painel sobre seguro pirata, chamado “Combate às atividades irregulares de seguros”, cuja apresentação ficou sob a responsabilidade do presidente da Comissão de Direito Securitário da OAB-PE, Carlos Harten.

Por ocasião do Conseg-PE, o especialista apresentou as ações do Sindiseg N/NE, chamando a atenção para o enquadramento criminal dos seguros piratas.

“Eles estão incorrendo em crimes contra a ordem de consumo, estelionato, além de crime concorrencial e contra a ordem popular”, enfatiza Harten, que aproveitou para lembrar que o Sindiseg N/NE não tem feito apenas denúncias ao Ministério Público, mas investido em ofensiva com diversas ações judiciais contra as “empresas” de seguros piratas.

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